Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre padrão de sono e despesas de saúde em adultos, bem como identificar se atividade física, marcadores bioquímicos e obesidade afetam esse relacionamento. A amostra foi composta por 168 adultos com idade ≥ 50 anos atendidos por duas unidades básicas de saúde em Presidente Prudente, SP, Brasil. Foram avaliadas as despesas de saúde, padrões do sono, antropometria, atividade física, variáveis metabólicas e cardiovasculares. Foram utilizados Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Spearman. Os distúrbios do sono foram correlacionados positivamente com os custos mais elevados com medicamentos e negativamente com os custos com testes laboratoriais, mesmo após ajuste por fatores de confusão. Além disso, os custos de saúde também foram correlacionados ao escore de atividade física, pressão arterial, obesidade e variáveis metabólicas. Distúrbios graves do sono e alta porcentagem de gordura corporal foram associados ao aumento do uso de medicamentos. O padrão de sono está correlacionado com os custos de cuidados de saúde primários, obesidade e atividade física.
Palavras-chave
Custos de cuidados de saúde; Transtornos do sono-vigília; Distribuição da gordura corporal