Resumo
Objetivou-se estimar a incidência de quedas entre os idosos e determinar os fatores preditivos de quedas e quedas recorrentes. Estudo longitudinal (2014-2016) conduzido com 345 idosos da área urbana em Uberaba-MG. Utilizou-se: instrumento estruturado referente aos dados socioeconômicos e à ocorrência de quedas; Escalas de Katz e Lawton e Brody; Short Physical Performance Battery (SPPB) e Falls Efficacy Scale-International (FES-I) Brasil. Procedeu-se à análise de regressão logística multinomial (p < 0,05). A incidência de quedas no período de acompanhamento representou 37,1%, sendo 20% recorrentes e 17,1% em um único evento. O modelo final indicou que o aumento em uma unidade do SPPB diminuiu em aproximadamente 15% e 17%, respectivamente, a chance de quedas e quedas recorrentes. O maior escore da FES-I Brasil associou-se à maior ocorrência de quedas recorrentes. Os resultados encontrados sobre a ocorrência de quedas e quedas recorrentes e sua associação com pior desempenho físico e ao medo de cair fornecem subsídios para ações direcionadas ao monitoramento e controle dos fatores interferentes.
Palavras-chave
Idoso; Acidentes por quedas; Fatores de risco; Desempenho psicomotor; Prevenção primária