Resumo:
A troca de informações entre os profissionais envolvidos nas intervenções de saúde mental é fundamental para garantir a efetividade da implementação de programas. O objetivo aqui era analisar a maneira como fatores individuais e de grupo influenciam a troca de informações entre os implementadores de um programa de intervenção psicossocial, dirigido a vítimas da guerra na Colômbia. Foi desenvolvido um desenho de estudo exploratório transversal. Foram entrevistados 18 psicólogos, 22 trabalhadores sociais, 10 agentes comunitários e uma enfermeira. Foram utilizados o índice E-i e a visualização de vínculos interclasse e intraclasse. Não existe tendência homofílica na troca de informações entre as três categorias profissionais. O empoderamento prevê as denominações recebidas na rede de solicitação de informação (β = 0,296, p < 0,006). Ser central na rede de preferência é o principal preditor da recepção de pedidos de informação (β = 0,562, p < 0,0001). Os profissionais empoderados e aqueles que trocam informações sobre o processo de implementação são considerados informantes chaves que podem melhorar a efetividade do programa.
Palavras-chave:
Intercâmbio de Informação; Implementação de Plano de Saúde; Serviços Saúde Mental; Conflitos Armados; Populações Vulneráveis