Este artigo discute as limitações do técnico do Setor Saúde na identificação das necessidades sanitárias da população brasileira. Sugere-se que a centralização das decisões em políticas de saúde tomadas pelo Estado corresponde aos interesses dos empresários da Saúde, das indústrias farmacêuticas e de equipamentos médicos. Assim, a interferência destes grupos condiciona a forma insuficiente como o técnico identifica tais necessidades, já que estas serão atendidas precariamente pelas instituições de Saúde.