A ocorrência de várias espécies de Leishmania, o contínuo aumento das afecções causadas por esses parasitas (formas tegumentares e visceral) e as diferentes situações epidemiológicas encontradas, tanto em regiões de colonização recente quanto de colonização antiga, com tendência a urbanização, vem requerendo a adoção de diferentes estratégias para o controle dessas endemias no Brasil. Essas medidas demandam estudos relacionados aos parasitas, insetos vetores, fontes de infecção, aspectos clínicos, distribuição geográfica, fatores históricos e sócio-econômicos, integração dos serviços de saúde, tecnologias apropriadas de diagnóstico, tratamento e imunoprofilaxia. Finalmente, para o sucesso do controle, são requeridos esforços junto as comunidades humanas, envolvendo educação, provisão de informação, promoção da saúde e participação dessas comunidades no planejamento, desenvolvimento e manutenção dos programas adotados.
Leishmanioses; Classificação Clínica; Controle de Vetores; Lutzmoyia sp.; Participação Comunitária