Frederico Simões Barbosa, Fred, formou-se em medicina em Recife (Pernambuco) em 1938, aos 22 anos, seguindo a profissão do pai e do avô. Quatro anos depois, recebeu os diplomas de Bacharel e de Licenciado em história natural, na mesma cidade, e Doutorado em medicina em.
Seus trabalhos científicos até a década de 1960 foram especialmente nas áreas de protozoologia, micologia e entomologia. Tendo publicado em revistas internacionais trabalhos referentes à sistemática de fungos e sobre a taxonomia de culicoides, descobriu cinco espécies novas. Essas publicações lhe valeram reconhecimento internacional e também uma homenagem quando teve uma espécie batizada com o seu nome, Culicoides barbosai (Wirth & Blanton) 11. Coutinho EM. Frederico Adolfo Simões Barbosa (1916-2004). Rev Soc Bras Med Trop 2004; 37:427-8.. Já na década de 1950, iniciou os seus estudos em esquistossomose mais voltados ao conhecimento biológico dos caramujos, hospedeiros intermediários desta parasitose 22. Barbosa FS, Dubbin JE. Estrutura interna dos Australorbis (Mollusca, Planorbidae) de Pernambuco e outros estados. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1951; 1:1-6.), (33. Barbosa FS, Silva GM. Curvas de crescimento de Australorbis glabratus e sua aplicação à epidemiologia e à profilaxia da esquistossomose. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1951; 1:35-42.), (44. Barbosa FS, Dobbin JE, Vieira AE. Inquérito preliminar sobre infestação de planorbídeos de alguns municípios de Pernambuco. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1952; 1:99-124.. Com larga visão, estudou também as infecções naturais em roedores silvestres 55. Barbosa FS, Dobbin JE, Coelho MV. Infestação natural de Rattus rattus frugivorus por Schistosoma mansoni em Pernambuco. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1953; 2:43-6. e em outros hospedeiros vertebrados 66. Barbosa FS, Coelho MV. Infestação natural do Didelphis paraguayensis paraguayensis (Marsupialia, Didelphidae) por Schistosoma mansoni em Pernambuco. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1954; 3:1-4., e começou a investigar moluscicidas 77. Barbosa FS, Calado OB, Moraes JG, Almeida AM. Ação moluscocida sinérgica da saponina de Sapidus saponaria e pentaclorofenato de sódio. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1952; 1:129-40.), (88. Dobrovolny CG, Barbosa FS. Field trials of sodium pentachlorophenate as a molluscicide in flowing waters in Brasil. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1953; 2:121-58.. Seu primeiro trabalho sobre o controle de esquistossomose foi um plano de pesquisa apresentado em São Paulo em 1953 99. Barbosa FS. Memorial apresentado à Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, para concorrer ao cargo de professor titular de epidemiologia, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 1983..
Contribuições importantes foram feitas, mostrando as qualidades dos vetores na época chamados de Australorbis glabratus e Tropicorbis centimetralis (hoje, Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea, respectivamente) 1010. Barbosa FS, Coelho MV. Qualidades de vetor dos hospedeiros de S. mansoni no nordeste do Brasil - I: suscetibilidade de A. glabratus e T. centimetralis à infestação por S. mansoni. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1954; 3:55-62.), (1111. Barbosa FS, Coelho MV, Dobbin JE. Qualidades de vetor dos hospedeiros de S. mansoni no nordeste do Brasil - II: duração da infestação e eliminação de cercarias em A. glabratus. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1954; 3:79-92.. Publicou vários trabalhos com Louis Olivier, pesquisador americano que veio a Pernambuco para estudos malacológicos 1212. Olivier LJ, Barbosa FS, Coelho MV. The influence of infection with Schistosoma mansoni on survival of Austrolorbis glabratus. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1954; 3:63-71.), (1313. Olivier JL, Barbosa FS. Seasonal studies on Australorbis glabratus (Say) from the localities in Eastern Pernambuco, Brazil. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1955; 4:79-103.), (1414. Olivier JL, Barbosa FS. Seasonal studies on Tropicorbis centimetralis in Northeastern Brazil. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1955; 4:105-15., que lhe valeram posteriormente convite para ser perito da Organização Mundial da Saúde (OMS), bem como um contrato por dois anos (1969-1971) em Genebra (Suíça). Nessa estadia, teve a oportunidade de participar como investigador na avaliação do programa intitulado Egipto-49, ocasião em que com H. M. Gilles, pesquisador inglês, e colegas egípcios foi possível demonstrar que o uso intenso de moluscicida por vários anos não foi suficiente para fazer com que a prevalência da esquistossomose na população daquele país decrescesse 1515. Gilles HM, Abdel-Aziz Zaki A, Soussa MH, Samaan SA, Soliman Soliman S, Hassan A, et al. Results of a seven-year snail control project on the endemicity of Schistosoma haematobium in Egypt. Ann Trop Med Parasitol 1973; 67:45-65.. Naquela época, era o moluscicida a principal medida para o controle dessa endemia e esse trabalho mudou totalmente essa indicação. Todavia, foram necessários mais 12 anos para que a OMS passasse a indicar o tratamento clínico como principal atividade visando ao controle 1616. World Health Organization. Schistosomisis control. Geneva: World Health Organization; 1985. (WHO Technical Report Series, 728)..
Em taxonomia dos moluscos hospedeiros do Schistosoma mansoni publicou importantes trabalhos investigando a morfologia de espécies brasileiras e de outros países no continente americano (Equador, Chile e Bolívia). Por essas descrições foi convidado pela Organização Sanitária Pan-Americana/OMS para participar de reuniões que levaram à publicação de um manual para a identificação dos hospedeiros intermediários da esquistossomose nas Américas 1717. Pan American Health Organization; WHO Working Group for the Development of Guidance for Identification of American Planorbidae Involved in Schistosomiasis. Document WGAPZ/1 Pan American Health Organization. Washington DC: Pan American Health Organization; 1961..
Esses trabalhos de biologia dos caramujos e de sistemática levaram não raramente a discussões, às vezes um pouco exacerbadas com Wladimir Lobato Paraense, outro malacologista brasileiro de renome internacional. Em vários congressos científicos a apresentação dos temas pelos dois ilustres pesquisadores era aguardada com muita ansiedade pelos especialistas, seja pelas informações que traziam, seja pela polêmica que não negavam em fazer em público, sempre com intenso brilhantismo.
Reunião dos pesquisadores em esquistossomose da Fundação Oswaldo Cruz. Petrópolis, 1988 (Acervo particular do autor). Da esquerda para a direita: Andre Furtado, Naftale Katz, Frederico Simões Barbosa, Amaury Coutinho, Luis Rey, Sergio Arouca, Carlos Morel e Fernando Avila Pires.
Barbosa prosseguiu seus estudos em esquistossomose nas áreas da morbidade 1818. Barbosa FS. Morbidade na esquistossomose [Tese de Doutorado]. Recife: Faculdade de Medicina, Universidade do Recife; 1965. e epidemiologia. Fez investigações epidemiológicas em várias comunidades do Nordeste 1919. Barbosa FS, Pessoa D, Pinto RF, Barbosa JM, Rodrigues BA. Levantamentos seccionais sobre a esquistossomose no Nordeste do Brasil. I. Estado de Alagoas. Rev Soc Bras Med Trop 1970; 4:129-31.), (2020. Barbosa FS, Pessoa D, Oliveira O, Barbosa JM, Rodrigues BA. Levantamentos seccionais sobre a esquistossomose no Nordeste do Brasil. II. Estado do Rio Grande do Norte. Rev Soc Bras Med Trop 1970; 4:195-7.), (2121. Barbosa FS, Pessoa D, Pinto RF, Barbosa JF, Rodrigues BA. Levantamentos seccionais sobre a esquistossomose no Nordeste do Brasil. III. Estado de Pernambuco (Município de S. Lourenço da Mata). Rev Soc Bras Med Trop 1970; 4:269-80. e correlação entre a prevalência, morbidade e "qualidade dos vetores". Conceituou o termo qualidade de vetor, ou seja, "as condições que fazem um transmissor eficiente ou não".
Em 1968, a Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, junto com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), promoveram um curso de especialização em saneamento ambiental. Foi durante esse curso que eu, como aluno e professor do mesmo, tive o prazer e a honra de estreitar as relações com o Frederico Simões Barbosa. Posso dizer que seus trabalhos foram sempre inspiração para os meus.
Um trabalho publicado por Fred em 1971 (mas realizado de 1960 a 1968) trouxe uma grande contribuição ao controle dessa endemia, quando em Pontezinha, Pernambuco, ele conseguiu o controle da esquistossomose por interrupção da transmissão com a utilização do saneamento ambiental e desenvolvimento comunitário 2222. Barbosa FS, Pinto R, Souza O. Control of schistosomiasis in a small northeast Brazilian community. Trans R Soc Trop Med Hyg 1971; 65:206-13.. Essa preciosa informação só teve a sua importância reconhecida pela comunidade científica e pelos serviços de saúde muitos anos depois.
No início da década de 1950, foi nomeado primeiro Diretor do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM), subordinado à Divisão da Organização Sanitária, que após alguns anos passou a pertencer ao Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu). O INERu que foi criado para desenvolver pesquisas operacionais visando ao controle das principais endemias parasitárias brasileiras teve mais três centros adicionados, a saber: o de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador. Fred estruturou o CPqAM para realizar pesquisas e em pouco tempo o Centro passou a ser reconhecido nacional e internacionalmente. Permaneceu no CPqAM de 1950 a 1962 e de 1964 a 1968 99. Barbosa FS. Memorial apresentado à Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, para concorrer ao cargo de professor titular de epidemiologia, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 1983..
Foi sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) e seu Presidente de 1977 a 1979. Na abertura do Congresso anual da SBMT fez um discurso inesquecível no qual demonstrou a origem pejorativa do nome "medicina tropical", criada pelos ingleses para marcar negativamente a parte sul do planeta. Defendeu com razão que as doenças chamadas tropicais não existiam por determinação geográfica, mas devido às condições socioeconômicas e políticas que mantinham a maioria das populações na miséria ou pobreza, no que na época eram denominados como países subdesenvolvidos do Terceiro Mundo.
Barbosa ficou na Universidade de Brasília (UnB) de 1972 a 1981 e, sem interromper totalmente suas pesquisas sobre esquistossomose, iniciou outras atividades na área da pedagogia do ensino nas ciências da saúde, criando um "Programa Integrado da Saúde da Comunidade", cuja principal contribuição foi mostrar que a "Universidade brasileira pode alcançar níveis de articulação ensino/serviços capazes de induzir modificações na estrutura e administração docentes, que possam levar as mudanças desejadas no processo de abertura democrática do sistema docente" 99. Barbosa FS. Memorial apresentado à Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, para concorrer ao cargo de professor titular de epidemiologia, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 1983..
Foi também na UnB que Fred teve o seu maior dissabor. O Reitor da Universidade, na época, que era um Capitão de Fragata da Marinha, indicado pelo Governo Militar (instalado em 1964), mandou abrir um inquérito contra ele, "pois havia desaparecido uma pá e algumas outras ferramentas, adquiridas com verbas de auxílio de projeto financiado pelo CNPq" (Barbosa FS, comunicação pessoal). Barbosa acreditava que havia sido o Professor Aluízio Prata o autor da denúncia e rompeu totalmente sua relação com o mesmo. Sabendo eu desse fato, e com a autorização do Fred, procurei o Professor Prata, pois conhecia pelo menos duas atividades do mesmo em defesa de pesquisadores de esquerda e que, portanto, o Fred deveria estar enganado. Após algumas idas e vindas, foi possível fazer o encontro dos mesmos em que tudo ficou esclarecido, e o Fred convencido da total inocência do Prata. Essa acusação non sense era comum durante o período da ditadura militar no meio científico e em outros ambientes.
Indo para a Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, Fred continuou sempre trabalhando e desenvolvendo estudos de epidemiologia social. Suas contribuições nesse período serão relatadas por aqueles que conviveram com ele.
Publicou quase duas centenas de trabalhos nos seus 88 anos de vida.
Excelente professor, trabalhador de campo, administrador, investigador de alta sensibilidade e rígida metodologia científica, associou as suas pesquisas à busca de soluções de problemas brasileiros, sempre com vistas ao bem-estar das comunidades mais carentes, as quais sempre respeitou e dedicou sua vida de trabalho.
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1Coutinho EM. Frederico Adolfo Simões Barbosa (1916-2004). Rev Soc Bras Med Trop 2004; 37:427-8.
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2Barbosa FS, Dubbin JE. Estrutura interna dos Australorbis (Mollusca, Planorbidae) de Pernambuco e outros estados. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1951; 1:1-6.
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3Barbosa FS, Silva GM. Curvas de crescimento de Australorbis glabratus e sua aplicação à epidemiologia e à profilaxia da esquistossomose. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1951; 1:35-42.
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4Barbosa FS, Dobbin JE, Vieira AE. Inquérito preliminar sobre infestação de planorbídeos de alguns municípios de Pernambuco. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1952; 1:99-124.
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5Barbosa FS, Dobbin JE, Coelho MV. Infestação natural de Rattus rattus frugivorus por Schistosoma mansoni em Pernambuco. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1953; 2:43-6.
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6Barbosa FS, Coelho MV. Infestação natural do Didelphis paraguayensis paraguayensis (Marsupialia, Didelphidae) por Schistosoma mansoni em Pernambuco. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1954; 3:1-4.
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7Barbosa FS, Calado OB, Moraes JG, Almeida AM. Ação moluscocida sinérgica da saponina de Sapidus saponaria e pentaclorofenato de sódio. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1952; 1:129-40.
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8Dobrovolny CG, Barbosa FS. Field trials of sodium pentachlorophenate as a molluscicide in flowing waters in Brasil. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1953; 2:121-58.
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9Barbosa FS. Memorial apresentado à Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, para concorrer ao cargo de professor titular de epidemiologia, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 1983.
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10Barbosa FS, Coelho MV. Qualidades de vetor dos hospedeiros de S. mansoni no nordeste do Brasil - I: suscetibilidade de A. glabratus e T. centimetralis à infestação por S. mansoni. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1954; 3:55-62.
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11Barbosa FS, Coelho MV, Dobbin JE. Qualidades de vetor dos hospedeiros de S. mansoni no nordeste do Brasil - II: duração da infestação e eliminação de cercarias em A. glabratus. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1954; 3:79-92.
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12Olivier LJ, Barbosa FS, Coelho MV. The influence of infection with Schistosoma mansoni on survival of Austrolorbis glabratus. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1954; 3:63-71.
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13Olivier JL, Barbosa FS. Seasonal studies on Australorbis glabratus (Say) from the localities in Eastern Pernambuco, Brazil. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1955; 4:79-103.
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14Olivier JL, Barbosa FS. Seasonal studies on Tropicorbis centimetralis in Northeastern Brazil. Publicações Avulsas do Instituto Aggeu Magalhães 1955; 4:105-15.
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15Gilles HM, Abdel-Aziz Zaki A, Soussa MH, Samaan SA, Soliman Soliman S, Hassan A, et al. Results of a seven-year snail control project on the endemicity of Schistosoma haematobium in Egypt. Ann Trop Med Parasitol 1973; 67:45-65.
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16World Health Organization. Schistosomisis control. Geneva: World Health Organization; 1985. (WHO Technical Report Series, 728).
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17Pan American Health Organization; WHO Working Group for the Development of Guidance for Identification of American Planorbidae Involved in Schistosomiasis. Document WGAPZ/1 Pan American Health Organization. Washington DC: Pan American Health Organization; 1961.
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18Barbosa FS. Morbidade na esquistossomose [Tese de Doutorado]. Recife: Faculdade de Medicina, Universidade do Recife; 1965.
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19Barbosa FS, Pessoa D, Pinto RF, Barbosa JM, Rodrigues BA. Levantamentos seccionais sobre a esquistossomose no Nordeste do Brasil. I. Estado de Alagoas. Rev Soc Bras Med Trop 1970; 4:129-31.
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20Barbosa FS, Pessoa D, Oliveira O, Barbosa JM, Rodrigues BA. Levantamentos seccionais sobre a esquistossomose no Nordeste do Brasil. II. Estado do Rio Grande do Norte. Rev Soc Bras Med Trop 1970; 4:195-7.
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21Barbosa FS, Pessoa D, Pinto RF, Barbosa JF, Rodrigues BA. Levantamentos seccionais sobre a esquistossomose no Nordeste do Brasil. III. Estado de Pernambuco (Município de S. Lourenço da Mata). Rev Soc Bras Med Trop 1970; 4:269-80.
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22Barbosa FS, Pinto R, Souza O. Control of schistosomiasis in a small northeast Brazilian community. Trans R Soc Trop Med Hyg 1971; 65:206-13.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
15 Ago 2016
Histórico
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Recebido
09 Jun 2016 -
Aceito
14 Jun 2016