Foram realizados testes experimentais e observações de recipientes nas residências para verificar o efeito residual do temefós em Manaus, Amazonas, Brasil. Na forma experimental, utilizou-se três baldes plásticos, três latas e três pneus, os quais receberam água de poço artesiano e o larvicida. Usou-se 25 larvas de 3º estádio que ficavam em exposição por 24 horas, seguindo-se a leitura da mortalidade. Selecionou-se os mesmos tipos de recipientes nas residências, realizou-se a coleta e contagem das larvas encontradas, realizando-se o tratamento químico. Semanalmente fazia-se o acompanhamento para se verificar a recolonização por Aedes aegypti. Em condições experimentais, constatou-se 100% de mortalidade no balde plástico até 90 dias do experimento, na lata 80% até o 30º dia, reduzindo-se a partir do 45º dia. Os pneus apresentaram queda na mortalidade para 35% no primeiro mês. Nas residências, observou-se 100% de mortalidade em todos os recipientes após 24 horas e resultados diferenciados nas leituras seguintes. Na lata, verificou-se larvas no 35º dia e no galão no 21º dia. Nos pneus, ocorreu grande diversidade de resultados observando-se recolonização a partir de sete dias.
Temefós; Aedes aegypti; Controle de Vetores