A política alimentar e nutricional brasileira deve ser considerada em três níveis de atuação: - a nível de produção, o apoio técnico, creditício e de mercado a cinco produtos essenciais - o feijão, o arroz, o milho, a farinha de mandioca e o leite; - a nível de consumo, a estratégia é privilegiar a formação de estoques reguladores de alimentos básicos, a adequada armazenagem, a distribuição e comercialização que beneficie os segmentos populacionais de menor renda. Complementarmente, fortalecer e ampliar os programas institucionais dirigidos a clientelas específicas - gestantes, nutrizes, pré-escolares, escolares e trabalhadores. É defendido o subsídio para alimentos em áreas de alta densidade de pobreza, comercializados através da rede de mercado varejista; - a nível de aproveitamento biológico, é indispensável o controle das intercorrências patológicas que podem transtornar os processos digestivos e metabólicos, reduzindo ou mesmo impedindo o aproveitamento da energia e nutrientes dos alimentos consumidos. A prioridade deve ser o combate ao sinergismo carência nutritiva/infecções.