São apresentados os hábitos que condicionam a competência vetorial de Lutzomyia longipalpis e discutidas as evidências que confirmam a importância deste flebotomíneo na cadeia de transmissão da leishmaniose visceral no Brasil. Discute-se, também, o novo perfil epidemiológico da leishmaniose visceral, associado à ambientes urbanos, e o papel desempenhado por Lu. longipalpis neste processo, sua origem silvestre e capacidade de adaptação. É citado outro flebotomíneo, Lu. cruzi, como transmissor em alguns municípios da região central do Brasil, com base em estudos realizados em áreas endêmicas.
Psychodidae; Vetores de Doenças; Leishmaniose Visceral; Urbanização