Acessibilidade / Reportar erro

Ambiente, transmissão de arbovírus e controle de epidemias

Para ilustrar as relações existentes entre os biótopos (ou zonas fitogeográficas), os vetores e hospedeiros vertebrados (incluindo o homem) de arbovírus e a epidemiologia, o conhecimento atual sobre a transmissão do vírus de febre amarela na África Ocidental é apresentado e discutido. Um modelo dinâmico foi desenvolvido para integrar a distribuição geográfica dos casos observados e o momento de sua ocorrência. Duas áreas principais, endemicidade e epidemicidade, foram definidas de acordo com a presença ou ausência de transmissão silvática macaco-mosquito. A intensidade e o potencial dos contatos entre homem e vetores depende do grau das alterações ambientais produzidas pelas atividades humanas, geralmente aumentando a extensão das áreas de ecótono onde os mosquitos estão ativos ao nível do solo. A prevenção e/ou controle de arboviroses requer estudos eco-epidemiológicos detalhados para que se conheça (1) o papel de cada vetor potencial em cada região fitogeográfica; (2) os fatores de risco para as pessoas vivendo nas proximidades ou nas áreas de transmissão silvestre; (3) quais são as prioridades (vacinação e/ou controle) para prevenir a expansão dos focos naturais.

Febre Amarela; Vetores; Hospedeiros Vertebrados; Epidemiologia; Controle


Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz Rua Leopoldo Bulhões, 1480 , 21041-210 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.:+55 21 2598-2511, Fax: +55 21 2598-2737 / +55 21 2598-2514 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: cadernos@ensp.fiocruz.br