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Mamografia e teste Papanicolau em mulheres latinas de baixa renda nos Estados Unidos

Este estudo determinou os fatores que influenciam a conduta de mulheres latinas de baixa renda nos EUA, em face do monitoramento pela mamografia (MM) e por meio do teste de Papanicolau (TP), em uma amostra de 148 mulheres latinas, residentes na região metropolitana de Washington DC. A idade média na amostra foi de 46,2 anos (desvio padrão 11,5), e 84% relatavam renda familiar anual menor que quinze mil dólares. Todas as mulheres falavam espanhol e apresentavam níveis reduzidos de aculturação; 96% destas informavam ter realizado TP, mas 24% não relatavam adesão às normas recomendadas de rastreamento. Entre aquelas com quarenta anos ou mais, 62% haviam realizado MM, mas somente 33% de acordo com as normas de rotina. A freqüência de conceitos equivocados sobre o câncer neste grupo de mulheres foi maior que a observada para mulheres latinas em outros estudos. Modelos logísticos multivariados para variáveis correlacionadas à conduta no rastreamento pelo TP e MM indicam que fatores como o medo do teste, vergonha e desconhecimento tiveram influência. Concluiu-se que as mulheres nesse estudo apresentaram menor freqüência de rastreamento por MM que mulheres não latinas, além de apresentarem também níveis mais reduzidos de adesão às normas de rastreamento por TP e MM.

Neoplasias Mamárias; Mamografia; Neoplasias do Colo Uterino; Hispano-Americanos


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