O artigo apresenta uma discussão a respeito dos desafios enfrentados pela saúde pública paulista durante cem anos de ocorrência de doenças infecciosas emergentes. Com uma saúde pública avançada e organizada, São Paulo respondeu a esses desafios por meio da criação de instituições de pesquisa e programas de controle. O final do século XIX assistiu à criação do primeiro instituto moderno de pesquisa em microbiologia, em resposta à ocorrência da peste bubônica. Uma economia em transformação determinou a constante mudança dos ecossistemas. O final do século XX traz uma vasta gama de doenças infecciosas, emergentes ou em rápida transformação. A situação presente pede soluções criativas. A análise de ecossistemas e uma vigilância epidemiológica ágil são apresentadas como as soluções mais viáveis.
Doenças Transmissíveis; Vigilância Epidemiológica; Ecossistema; Saúde Pública