A via heterossexual é atualmente o modo dominante de transmissão do HIV em mulheres no Brasil. Poucos estudos têm abordado o comportamento sexual masculino heterossexual. Um estudo realizado com 597 homens de 21 a 50 anos na cidade de São Paulo explorou vários aspectos relativos ao sexo mais seguro, tais como parceiras sexuais, conhecimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)/AIDS, percepção de risco e práticas auto protetoras, visando assim contribuir para a prevenção da AIDS. Os resultados mostram que, à semelhança de outros países, a proporção de homens que se engajam em práticas sexuais com outros homens é pequena (5%), que maior proporção de jovens têm um comportamento de auto proteção, seja em relação à múltiplas parcerias simultâneas ou ao uso do preservativo, que o conhecimento sobre a AIDS é muito difundido, mas sobre as DST é bem menor; que embora a percepção de risco aumente o comportamento de auto proteção, a presunção do comportamento da parceira influencia esta percepção de risco colocando em situação vulnerável homens e mulheres.
Doenças Sexualmente Transmissíveis; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Comportamento Sexual; Homens