Estudos de base populacional, âmbito nacional |
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Cecatti et al. 10
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Brasil (1996). |
Inquérito domiciliar. (PNDS, 1996). |
12.612 mulheres (15-49 anos) de áreas urbanas e rurais. |
Aborto inseguro aferido por meio de entrevista direta, sujeito a sub-registro; análise de fatores associados ao aborto inseguro em comparação a mulheres que nunca abortaram ou que tiveram aborto espontâneo; Grupo de comparação não adequado. |
Aborto inseguro ao longo da vida reprodutiva: Idade (OR = 1,06 por ano), residência em área urbana (OR = 1,56), ser de cor não branca (OR = 1,41), trabalhar (OR = 1,41), número de filhos > 1 (OR = 2,22); ter religião (OR = 0,59); NIF > 1 (OR = 0,68); Escolaridade e status marital: sem associação estatisticamente significante. |
Camargo et al. 11
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Brasil (2006). |
Inquérito domiciliar. (PNDS, 2006). |
4.340 das 15.775 mulheres (15-49 anos) com filhos 5 anos antes da pesquisa. |
Aborto induzido aferido por meio de entrevista direta, sujeito a sub-registro; Análise de fatores associados ao aborto inseguro em comparação a mulheres que nunca abortaram ou que tiveram aborto espontâneo; Grupo de comparação não adequado. |
Nenhum dos fatores avaliados (idade à entrevista, residência urbana/rural, raça/cor da pele, trabalho, número de filhos, religião, gravidez planejada) se mostrou associado ao aborto inseguro nos últimos 5 anos de vida. |
Massaro et al. 14
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Brasil (2006 e 2012). |
Inquérito domiciliar de base populacional. Estimativa direta. LENAD 2012. |
2.537 mulheres de ≥ 14 anos. |
AI aferido por entrevista direta, sujeito a sub-registro; Não descreve características da amostra estudada, apenas as prevalências dos desfechos analisados segundo características das mulheres. |
Desfecho = aborto inseguro na vida. OR ajustado por idade e escolaridade, categoria de referência mulheres sem binge drinking ou distúrbios no uso de álcool (AUD): Mulheres com binge drinking, mas sem AUD: 1,9 (1,3-2,8); Mulheres com binge drinking e AUD: 2,5 (1,5-4,4); Efeito do uso de álcool no aborto inseguro mediado por gestação com idade < 20 anos (efeito indireto 0,267 IC95%: 0,051-0,483); Ausência de evidência de efeito direto do uso de álcool no aborto inseguro (efeito direto 0,142, IC95%: -0,103-0,386), quando gestação precoce excluída da análise. |
Estudos de base populacional, âmbito local |
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Souza e Silva & Vieira 21
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São Paulo Brasil (1993). |
Inquérito domiciliar. Base Populacional. Estimativa direta. |
1.749; Idade 15-49 anos; Para esta análise, exclusão de 317 mulheres separadas, em união consensual ou viúvas. |
Amostra não probabilística; Parâmetros para cálculo do tamanho da amostra e procedimento amostral pouco claros; Perdas e recusas não informadas; Características da amostra estudada não informadas; aborto inseguro na vida aferido por entrevista direta, sujeita a sub-registro; Variáveis de exposição medidas no momento da entrevista e não na ocasião do aborto inseguro; Apenas análise não ajustada. |
Fatores associados: Em solteiras: maior proporção de AI/gestações naquelas que não atingiram número desejado de filhos (29,5%) em relação àquelas que o atingiram (4,3%) e em mulheres de 15-19 anos (60%); Diferenças não significativas segundo uso de método contraceptivo. Em casadas: maior proporção também nas mulheres mais jovens, porém em proporções mais baixas (4,3% em mulheres de 15-19 anos) e em mulheres em uso de métodos contraceptivos eficazes (2,7%). |
Souza et al. 22
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São Paulo, Brasil (2008). |
Inquérito domiciliar. |
683 mulheres com gravidez prévia; Idade: 15-49 anos. |
Aborto induzido aferido por meio de entrevista direta, sujeito a sub-registro; Variáveis utilizadas no modelo multivariado aferidas no momento da entrevista e não na ocasião do AI, gerando resultados incoerentes. |
Fatores associados ao aborto inseguro no momento da entrevista: idade 40-44 (RP = 2,76); ser solteira (RP = 2,79); ≥ 5 filhos nascido vivos (RP = 3,97); uso de pílula ou DIU (RP = 2,70), de método baixa de eficácia (RP = 4,18) comparado à esterilização definitiva. |
Fusco et al. 23
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Favela Inajar, São Paulo, Brasil (2005). |
Inquérito domiciliar. |
375 mulheres; 278 com gravidez prévia; Idade: 15-49 anos. |
Sujeitos e contexto do estudo não descritos adequadamente; Aborto induzido aferido por meio de entrevista direta, sujeito a sub- registro; Algumas variáveis utilizadas no modelo multivariado aferidas no momento da entrevista e não na ocasião do aborto inseguro. |
Fatores associados ao aborto inseguro entre mulheres com gravidez relatada: idade 1ª relação < 16 anos (OR= 3,91); número de parceiros no último ano ≥ 2 (OR = 3,30); raça/cor preta (OR = 2,27); baixa escolaridade (OR = 2,85); e aceitação do aborto por razões econômicas (OR = 3,35). Não se mostraram associados: ser solteira à época do aborto, religião, trabalho, renda, uso de contracepção, ser migrante; Para a amostra total, os mesmos fatores foram associados, além do número filhos > ideal (OR = 3,08). |
Santos et al. 24
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Favela México 70, São Vicente, São Paulo, Brasil (2008). |
Inquérito domiciliar. |
735 mulheres com gravidez prévia; Idade: 15-49 anos. |
Aborto induzido aferido por meio de entrevista direta, sujeito a sub-registro; Variáveis utilizadas no modelo multivariado aferidas no momento da entrevista e não na ocasião do aborto inseguro, gerando resultados incoerentes. |
Fatores associados: baixa renda (OR = 1,76); nascidos vivos = zero (OR = 12,2) /2-5 (OR = 4,5) /6 e + (OR = 5,2); - aceitação do aborto (OR = 5,7) e idade (OR = 1,04/ano). Não se mostraram associados: Atividade remunerada, escolaridade, estado civil, contracepção. |
Estudos de base populacional restritos a jovens/adolescentes |
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Correia et al. 28
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Maceió, Alagoas, Brasil (2005). |
Transversal, 10 escolas públicas e privadas. Questionário autoaplicado. |
2.292 escolares de ambos os sexos, de 12-19 anos. Análise restrita a 559 escolares (12-19 anos) da rede pública e privada, com vida sexual iniciada. |
Escolas e alunos incluídos no estudo não descritos adequadamente; Apesar do questionário ser autoaplicado, os próprios autores admitem a possibilidade de sub-registro do aborto inseguro; Apenas análise não ajustada. |
Análise não ajustada dos fatores associados em escolares do sexo feminino com vida sexual ativa: Escola pública (OR = 1,41); Idade 12-14 (OR = 0,22); União marital (OR = 3,31); Outros fatores não testados. |
Silva & Andreoni 25
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Favela Inajar, São Paulo, Brasil (2007). |
Inquérito domiciliar. |
102 homens e 99 mulheres (de 14-25 anos) com vida sexual iniciada. |
Algumas variáveis de exposição aferidas de forma não validada; Aborto induzido aferido por meio de entrevista direta, sujeito a sub-registro; Variáveis usadas no modelo multivariado aferidas no momento da entrevista e não na ocasião do aborto inseguro. |
Fatores associados: Modelo sem a variável “companheiro atual”: ser homem (OR = 9,12) e número de gestações (a cada nova gestação, OR = 7,29, IC95%: 3,33-15,98); Modelo com a variável “companheiro atual”: ser homem (OR = 13,9), maior número de gestações (OR = 7,30), morar só (OR = 4,32) e aumento da idade (OR = 0,73 por ano). |
Pilecco et al. 27
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Rio de Janeiro, Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Salvador (Bahia), Brasil (2001-2002). |
Inquérito multicêntrico domiciliar. |
870 mulheres (18-24 anos) com relato de gravidez, participantes da pesquisa GRAVAD. |
Aborto inseguro aferido por meio de entrevista direta, sujeito a sub-registro. |
Fatores associados: coerção sexual (RP = 1,60); morar no Rio (RP = 2,16) ou Salvador (RP = 2,75); ter obtido informações sobre relação sexual com outras pessoas que não os pais (RP = 1,9); número de parceiros: 2-4 (RP = 2,21) e > 5 (RP= 2,66); escolaridade (quanto maior a escolaridade, maior a RP - Ensino Superior - RP = 6,47); número de gestações (RP = 1,65). Não se mostram associados: idade da jovem, escolaridade da mãe, ocupação remunerada e características da coerção, idade e parceiro da iniciação sexual e uso de contraceptivos. |
Estudos de base hospitalar/serviços de saúde |
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Nader et al. 36
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Serra, Espírito Santos, Brasil (2005-2006). |
Caso-controle. Classificação do aborto segundo critério OMS. |
21 mulheres internadas por abortamento certamente provocado e 83 mulheres com gestação a termo. |
Não informa adequadamente processo de identificação e inclusão de casos; Aborto certamente provocado aferido em entrevista direta com possibilidade de sub-registro e erro de classificação dos casos; Variáveis incluídas no modelo final provavelmente muito correlacionadas. |
Fatores associados ao aborto certamente provocado: Estado civil casada: ORaj = 0,241 (IC95%: 0,061-0,951); Gravidez desejada: ORaj = 0,168 (IC95%: 0,042-0,669). |
Silva et al. 37
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Campinas, São Paulo, Brasil (2008-2009). |
Transversal. Entrevistas e consulta a prontuários. Classificação do aborto segundo critério OMS. |
259 mulheres internadas por abortamento. |
Possibilidade de sub-registro de aborto inseguro, com erro de classificação; Não realizado controle de fatores de confundimento. |
85,7% aborto inseguro certamente provocados, 4,3% provavelmente provocados e 10% possivelmente provocados; Sem diferenças para os tipos de aborto quanto à idade, escolaridade, número de gestações e de filhos nascidos vivos. Aborto provavelmente/certamente induzido mais frequente entre mulheres sem união estável do que aquelas com parceiro fixo (21,8% vs. 9,5%, p = 0,010). |
Ramos et al. 38
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Recife, Pernambuco, Brasil (2005-2006). |
Transversal. Classificação do aborto segundo critério OMS. |
160 mulheres internadas por abortamento. Hospital do IMIP. |
Não é claro se ocorreram perdas e recusas; Não foi realizado controle de fatores de confundimento. |
Internações por aborto: 3,1% do total de internações obstétricas; 14,3% abortos induzidos e 56,3% possivelmente induzidos; Associação entre maior número de filhos (p < 0,001) e ausência de companheiro (p = 0,008) e tipo do abortamento (induzido vs. espontâneo). |
Chaves et al. 39
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Maceió, Alagoas, Brasil (março 2008/abril 2009). |
Transversal. Classificação do aborto segundo critério OMS. |
201 adolescentes com abortamento incompleto, internadas para curetagem em hospital do SUS. |
Não é claro se todas as adolescentes internadas no período foram consideradas elegíveis para o estudo; Não foi realizado controle de fatores de confundimento. |
81,5% abortos certamente provocados, 9,9% provavelmente provocados e 6,4% possivelmente provocados; predomínio de jovens entre 15-19 anos e da cor parda. Idade mais frequente do primeiro aborto induzido = 16 anos; Sem diferenças entre tipos de aborto quanto à etnia, situação conjugal, início da atividade sexual, número de parceiros, contracepção. |
Borsari et al. 40
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São Paulo, Brasil (2008-2010). |
Caso-controle. |
33 pacientes (11 casos e 22 controles) de 2 hospitais públicos da periferia. |
Procedimento amostral pouco claro; Identificação de casos (aborto inseguro) e controles (aborto espontâneo) por meio de entrevista direta, sujeita a erro de classificação; grupo comparação inadequado; Não foi realizado controle de fatores de confundimento. |
Casos: aborto provocado; Controles: aborto espontâneo; Grupos sem diferença quanto à idade, situação conjugal e variáveis reprodutivas; Diferenças quanto à escolaridade e renda (menores naquelas com aborto provocado) e religião (nenhuma evangélica no grupo do aborto provocado). |
Machado et al. 17
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Brasil (1999-2000). |
Transversal. Entrevistas no puerpério. |
Amostra aleatória de 1.838 puérperas com gestação prévia de 24 maternidades de referência. |
AI aferido pela subtração entre abortos totais e os relatados como espontâneos em entrevista direta, havendo possibilidade de viés de aferição; Não relata inclusão do efeito de desenho na análise dos dados. |
Fatores associados: idade 18-23 anos (OR = 0,54); raça/cor não branca (OR = 1,68); idade 1ª relação < 16 (OR = 1,56) parceiros > 1 (OR = 3,07); ausência de pré-natal (OR = 1,97) e DST (OR = 2,25). Número de filhos: = 1 (0,07) e > 1 (0,08). Não se mostraram associados: escolaridade, renda, idade 1ª gravidez, contracepção, estado civil. |
Fusco et al. 42
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São Paulo, Brasil (2005 e 2009-2012). |
Transversal. Entrevistas e consulta a prontuários. |
153 mulheres (51 da Favela Inajar, São Paulo, 2005, 51 de hospital público com aborto legal e 51 de clínica privada). |
Procedimento amostral pouco claro; Fontes de informação distintas para as variáveis de exposição usadas na análise; Proporção de variáveis incompletas não informada; Aferição do aborto inseguro na comunidade por meio de entrevista direta, sujeita a sub-registro. |
Comparados aos abortos realizados no hospital privado, abortos ilegais e inseguros (favela) foram associados à: menor renda (OR = 49,26), menor escolaridade (15,64), cor da pele preta (OR = 8,61), ser migrante (OR = 19,16) e idade (OR = 0,88); Aborto legal e seguro (hospital público) também associado à menor renda (OR = 31,16) e menor escolaridade (OR = 9,65) e ser migrante (OR = 5,18). |
Estudos com populações específicas |
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Barbosa et al. 30
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13 municípios brasileiros, das 5 macrorre- giões (2003-2004). |
Transversal. Questionário autopreenchi-do em serviços de referência em HIV/aids e em unidades básicas de saúde e serviços de atenção à saúde da mulher. |
13.822 mulheres 18-49 anos, alfabetizadas, que iniciaram atividade sexual. 1.777 MVHA; 2.045 usuárias de serviços de atenção básica. |
Situação sorológica das usuárias das unidades básicas e serviços de atenção à saúde da mulher aferida por relato da entrevistada; Mais de 50% das mulheres não sabiam sua situação sorológica havendo possibilidade de erro de classificação; Variáveis de exposição aferidas no momento da entrevista e não em relação ao momento de ocorrência do aborto. |
Fatores associados ao aborto inseguro em MVHA: Idade: tendência linear com aumento do aborto inseguro conforme aumento da idade. Em mulheres 40-49 anos (OR = 3,20; IC95%: 1,60-6,39); Região de moradia: Nordeste (OR = 2,07; IC95%: 1,15-3,71), Sudeste (OR = 2,38; IC95%: 1,36-4,15), Norte (OR = 3,19; IC95%: 1,39-7,35); Idade na primeira relação: aumento da OR com a diminuição da idade; ≤ 15 anos = OR = 1,80; IC95%: 1,13-2,86; Número de parceiros sexuais na vida: aumento da OR com o aumento do número de parceiros: 3 ou + parceiros: OR = 6,38; IC95%: 2,49-16,29; Uso de drogas: OR = 1,84; IC95%: 1,01-3,35; Diagnóstico prévio de DST: OR = 1,84; IC95%: 1,31-2,62; Em MNVHA, mesmos fatores observados em MVHA, exceto ausência de associação nas regiões Nordeste e Sudeste; Associação também com raça/cor não branca (OR = 1,79; IC95%: 1,17-2,73) e parceiro sexual eventual (OR = 1,66; IC95%: 1,05-2,63). |
Pilecco et al. 31
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Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil (2011). |
Transversal. Entrevistas em 7 serviços de referência em HIV/aids e 27 serviços da atenção básica. |
625 MVHA e 498 MNVHA. 18-49 anos, mulheres com gestação prévia. |
Procedimento de seleção das unidades de atenção básica pouco claro; Aborto inseguro aferido por entrevista direta, estando sujeito a sub-registro; Pequeno número de abortos em MNVHA pode ter reduzido o poder do estudo para detectar associações significativas dos fatores avaliados. |
Fatores associados ao aborto inseguro: MVHA: Idade na entrevista (OR = 3,44; IC95%: 1,18-10,04); 12 ou mais anos de estudos (OR = 3,29; IC95%: 1,84-5,88); número de parceiros sexuais na vida ≥ 5 (OR = 2,34; IC95%: 1,33-4,14), filhos vivos (OR = 3,42; IC95%: 2,10-5,57), não viver com parceiro sexual (OR = 5,00; IC95%: 3,35-7,47); MNVHA: 12 ou mais anos de estudos (OR = 8,69; IC95%: 1,91-39,33), 5 ou mais parceiros sexuais na vida (OR = 3,85; IC95%: 1,44-10,30). |
Madeiro & Rufino 34
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Teresina, Piauí, Brasil (2011). |
Transversal. Entrevistas no local de trabalho. |
310 mulheres (18-39 anos) profissionais do sexo. |
Sem limitações identificadas. |
Apenas número de gestações teve associação significante: Gesta III (OR = 3,99) e Gesta > IIII (OR = 27,0); Fatores como idade, escolaridade, religião, situação conjugal e renda foram investigados, mas não mostraram diferenças estatisticamente significantes. |
Dias et al. 41
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São Paulo (2010). |
Inquérito. |
296 funcionários estaduais (ambos os sexos), com relato de gravidez indesejada. |
Taxa de resposta de apenas 10%. Não é claro se a amostra estudada é representativa da população de funcionários estaduais; Não é claro se as variáveis utilizadas no modelo de análise são referentes ao momento da entrevista ou da realização do aborto inseguro. |
Fatores associados ao aborto inseguro: apenas escolaridade alta (RP=1,56); Não se mostraram associados: sexo, idade no momento da gravidez, situação conjugal, número de filhos. |
Diehl et al. 35
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São Paulo, Brasil (2009-2011). |
Transversal, entrevistas 15 dias após internação em clínica especializada para tratamento de dependência química. |
616 pacientes, 82,5% sexo masculino. Pacientes com idade ≥ 18 anos, com diagnóstico clínico confirmado de dependência segundo DSM-IV-TR. |
AI aferido por meio de entrevista direta, sujeito a sub-registro (em homens, aferição de experiência de aborto induzido); Variáveis de exposição aferidas no momento da entrevista e não da realização do aborto, não sendo possível avaliar temporalidade. |
Na análise ajustada, aborto induzido associado a: Sexo feminino: OR = 2,9 (IC95%: 1,75-4,76); solteira OR = 1,8 (IC95%: 1,13-3,12); desemprego OR = 2,4 (IC95%: 1,46-3,82); uso de tabaco OR = 1,6 (IC95%: 1,03-2,49); atividade sexual nos últimos 12 meses OR = 2,0 (IC95%: 1,17-3,69), uso irregular de preservativo (nunca ou eventual) OR = 1,7 (IC95%: 1,09-2,75), história de DST OR = 2,0 (IC95%: 1,35-3,23), testagem para HIV OR = 2,2 (IC95%: 1,32-3,53), uso de contracepção de emergência OR = 3,2 (IC95%: 1,29-5,73). |