O texto discute os desafios postos ao sistema de pós-graduação brasileiro, com ênfase no setor de saúde humana. Localiza desequilíbrios no lado da oferta de conhecimento, território precípuo da pós-graduação, mas cogita que uma correta conceituação dos desequilíbrios não será adequada sem a incorporação de impulsos da demanda por conhecimento de base científica e tecnológica advindos dos serviços, da indústria e da sociedade. Para discutir essa abordagem, lança mão dos conceitos da economia da tecnologia involucrados na abordagem dos sistemas de inovação. Ressalta o papel histórico e atual da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em particular o seu sistema de avaliação, como dispositivo essencial para a superação dos desafios existentes. Finalmente, sugere ajustes conceituais no funcionamento da agência, com vistas a essa superação.
Programas de Pós-Graduação em Saúde; Recursos Humanos; Pesquisa; Inovação