A demografia está impregnada, mais ou menos explicitamente, de conteúdos éticos. Isto é aparente nos termos usados para sustentar dados, que mudam ao longo do tempo (por exemplo: a expressão "criança ilegítima" não é mais usada). Os princípios éticos precisam ser analisados, porque a demografia diz respeito a tanto políticas públicas, quanto escolha individual. Nessa área há um conflito entre a idéia do estado ético determinando comportamentos pessoais aos cidadãos e a idéia de que as decisões devem ser baseadas na liberdade, sustentada por três valores compartilhados: direitos humanos, pluralismo e eqüidade. O artigo examina como esses valores podem ser reinterpretados no contexto das escolhas que dizem respeito à população.
Demografia; Política Social; Bioética; Legislação