A tendência de viver sozinho é um fenômeno relativamente recente no Equador, mas está crescendo rapidamente. O objetivo do estudo foi identificar fatores associados ao estresse ou bem-estar financeiro de acordo com a situação de vida (viver sozinho vs. viver com parceiro) em profissionais de saúde equatorianos. O estudo usou dados transversais para examinar o construto do estresse/bem-estar financeiro em uma amostra de 800 profissionais de saúde equatorianos. A situação de vida foi comparada com análises de modelo linear generalizado, incluindo renda, idade, crianças vivendo no domicílio, autoavaliação da saúde, depressão, ansiedade e estresse, apoio social percebido, saúde mental positiva e perfis hedonistas vs. austeros. Os trabalhadores que viviam sozinhos pontuavam mais baixo, enquanto aqueles que viviam com um parceiro pontuavam mais alto no quesito de bem-estar financeiro. Entre os trabalhadores que viviam sozinhos, as principais fontes de estresse vs. bem-estar financeiro eram renda, crianças vivendo no domicílio, apoio social percebido, saúde mental positiva e atitude hedonista em relação ao endividamento. Nos trabalhadores que viviam com parceiro, as principais fontes de estresse/bem-estar social eram renda, autoavaliação da saúde, depressão, ansiedade e estresse, apoio social positivo, e saúde mental. Com base nos resultados, discutimos o potencial para intervenções de políticas públicas que possam ser utilizadas para melhorar o bem-estar financeiro dos trabalhadores.
Palavras-chave:
Estresse Psicológico; Pessoal de Saúde; Apoio Social