| 1. Proporção de exames citopatológicos do colo do útero registrados no SISCAN |
Proporção de exames registrados no SISCAN relativa ao total de exames registrados no SIA/SUS por ano, para o Brasil |
O cálculo teve por objetivo avaliar a completude dos dados registrados no SISCAN, uma vez que ele ainda está em processo de implantação, não sendo utilizado por todos os serviços do SUS |
Razão entre o número de exames citopatológicos registrados no SISCAN e o número de exames citopatológicos registrados no SIA/SUS X 100 |
SISCAN e SIA/SUS |
| 2. Proxy da cobertura do rastreamento para câncer do colo do útero, por ano, para Brasil e grandes regiões |
Estimativa da cobertura anual do rastreamento em mulheres da faixa etária alvo (25 a 64 anos) |
Razões próximas a 1 indicam a capacidade de rastrear a população-alvo na periodicidade adequada. Utiliza-se um terço da população feminina como denominador para o cálculo da cobertura anual, considerando a periodicidade trienal do rastreamento para mulheres com resultado normal, em que a cada ano 1/3 das mulheres devem ser rastreadas |
Razão entre o número de exames citopatológicos registrados no SIA/SUS para mulheres de 25 a 64 anos e um terço da população feminina da mesma faixa etária assistida no SUS X 100. A população assistida no SUS foi calculada subtraindo-se do total da população na faixa etária o percentual de mulheres na mesma faixa etária com plano de saúde privado, segundo região de residência |
SIA/SUS (exames), IBGE (população residente) e ANS (cobertura de saúde suplementar) |
| 3. Diferença absoluta e variação percentual entre exames citopatológicos do colo do útero registrados e estimados |
Diferença absoluta e variação percentual entre exames citopatológicos alterados registrados e estimados como necessários para rastrear todas as mulheres da população-alvo, por ano, para Brasil e grandes regiões |
Diferenças pequenas indicam que o exame de rastreio está identificando resultados alterados dentro do esperado |
Número de exames citopatológicos alterados registrado no SISCAN menos o número de exames citopatológicos alterados estimado, dividido pelo número de exames estimado X 1.000. O número de exames citopatológicos alterados estimado foi calculado multiplicando-se o número de mulheres com exames citopatológicos de rastreamento realizados no ano por 4,1%, valor obtido em estudo que estimou parâmetros para o planejamento e avaliação das ações de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil a partir de dados nacionais 19
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SISCAN |
| 4. Diferença absoluta e variação percentual entre exames histopatológicos do colo do útero registrados e estimados |
Diferença absoluta e variação percentual entre exames histopatológicos com resultado neoplasia maligna registrados e estimados como decorrentes da investigação diagnóstica de casos identificados no rastreamento, por ano, para Brasil e grandes regiões |
Diferenças pequenas indicam que os números informados pela rede estão em congruência com o esperado |
Número de exames histopatológico de neoplasia maligna registrado no SISCAN menos número de exames histopatológico de neoplasia maligna estimado, dividido pelo número de exames histopatológico de neoplasia maligna estimado. O número de exames histopatológicos alterados estimado foi calculado multiplicando-se o número de mulheres rastreadas no ano por 0,1%, parâmetro estimado de encaminhamentos para alta complexidade, segundo estudo que estimou parâmetros para o planejamento e avaliação das ações de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil, a partir de dados nacionais 19
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SISCAN |
| 5. Percentual de mulheres com diagnóstico de câncer de colo do útero com início de tratamento com mais de 60 dias |
Percentual de mulheres diagnosticadas com câncer do colo do útero com início do tratamento com mais de 60 dias após o diagnóstico, por ano do diagnóstico, para Brasil e grandes regiões |
A existência de mulheres tratadas com mais de 60 dias indica que a rede de saúde SUS não está assistindo todas em tempo oportuno entre diagnóstico e tratamento |
Número de mulheres com primeiro tratamento com mais de 60 dias após o diagnóstico, dividido pelo total de mulheres com informação de diagnóstico e tratamento para câncer do colo do útero no painel oncologia X 100 |
Painel-Oncologia |
| 6. Percentual de mulheres com diagnóstico de câncer do colo do útero e sem tratamento |
Percentual de casos com diagnóstico de câncer do colo de útero sem informação de tratamento para câncer do colo do útero, por ano, para Brasil e grandes regiões |
A existência de casos diagnosticados e sem informação de tratamento pode indicar que mulheres com diagnóstico na rede SUS não estão sendo tratadas no SUS ou que, apesar de terem tido acesso ao diagnóstico, não estão tendo acesso ao tratamento |
Número de casos com diagnóstico de câncer de colo do útero e sem tratamento registrados no Painel-Oncologia por ano dividido pelo número total de casos com diagnóstico de câncer de colo do útero registrados no Painel-Oncologia por ano X 100 |
Painel-Oncologia |
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* A proxy de cobertura foi calculada por meio da razão entre o número de exames citopatológicos registrados no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e a população que não possui plano de saúde privado dividida por 3, considerando a periodicidade trienal do rastreamento.
* Número de casos com diagnóstico de câncer de colo do útero e sem tratamento registrados no Painel-Oncologia por ano, dividido pelo número total de casos com diagnóstico de câncer de colo do útero registrados no Painel-Oncologia, por ano, X 100.