Hall et al. 1919. Hall KD, Ayuketah A, Brychta R, Cai H, Cassimatis T, Chen KY, et al. Ultra-processed diets cause excess calorie intake and weight gain: an inpatient randomized controlled trial of ad libitum food intake. Cell Metab 2019; 30:67-77.e3. (2019) |
Ensaio clínico randomizado |
Adultos estaduniden-ses com idade entre 18 e 50 anos em 2018 (n = 20) (NIH Study). |
Oferta ad libitum por duas semanas de dietas feitas com, em média, 83% das calorias vindas de alimentos ultraprocessados ou dietas sem alimentos ultraprocessados. |
Ingestão de energia diária e mudança de peso e gordura corporal em duas semanas. |
As dietas ultraprocessadas e não ultraprocessa-das foram pareadas para calorias, densidade de energia, macronutrientes, açúcar, sódio e fibra. |
Quando expostos à dieta ultraprocessada, os participantes consumiam, em média, 508 ± 106Kcal a mais por dia do que quando expostos a dietas sem alimentos ultraprocessados. No final de duas semanas, os participantes aumentaram 0,9kg ± 0,3kg de peso e 0,4kg ± 0,1kg de gordura corporal consumindo a dieta ultraprocessada e diminuíram 0,9kg ± 0,3kg de peso e 0,3kg ± 0,1kg de gordura corporal consumindo a dieta não ultraprocessada (p < 0,001). |
Alta |
Canhada et al. 2020. Canhada SL, Luft VC, Giatti L, Duncan BB, Chor D, Fonseca MJM, et al. Ultra-processed foods, incident overweight and obesity, and longitudinal changes in weight and waist circumference: the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Public Health Nutr 2020; 23:1076-86. (2019) |
Coorte |
Adultos brasileiros com 35 anos de idade ou mais, com média de seguimento de 3,8 anos entre 2008/2010-2012/2014 (n = 11.827) (ELSA-Brasil). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
Incidência de sobrepeso e obesidade e ganho de peso e de circunferên-cia da cintura. |
Idade, sexo, raça/cor, renda familiar, escolaridade, atividade física e tabagismo. |
Participantes no maior quartil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior risco de ganho de peso (RR ajustado = 1,27; IC95%: 1,07; 1,50) e de circunferência da cintura (RR ajustado = 1,33, IC95%: 1,12; 1,58) excessivos e maior incidência de sobrepeso e obesidade (RR ajustado = 1,20; IC95%: 1,03; 1,40) quando comparados àqueles no menor quartil. |
Alta |
Mendonça et al. 2121. Mendonça RD, Pimenta AM, Gea A, de la Fuente-Arrillaga C, Martínez-González MA, Lopes AC, et al. Ultraprocessed food consumption and risk of overweight and obesity: the University of Navarra Follow-Up (SUN) cohort study. Am J Clin Nutr 2016; 104:1433-40. (2016) |
Coorte |
Adultos espanhóis de meia idade, com média de seguimento de 8,9 anos entre 1999-2012 (n = 8.541) (The Sun). |
Consumo de porções/dia de alimentos ultraprocessados. |
Incidência de sobrepeso e obesidade. |
Idade, sexo, escolaridade, estado civil, atividade física, tabagismo, horas assistindo televisão, horas de sesta, IMC no baseline, seguimento de dieta especial no baseline, realização de lanches entre as refeições e consumo de frutas e legumes. |
Participantes no maior quartil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior risco de sobrepeso/obesidade (HR ajustado = 1,26, IC95% 1,10; 1,45) comparados àqueles no menor quartil. |
Alta |
Rauber et al. 2222. Rauber F, Chang K, Vamos EP, Louzada MLC, Monteiro CA, Millett CJ, et al. Ultra-processed food consumption and risk of adiposity: a prospective cohort study of UK Biobank. Eur J Nutr 2021; 60:2169-80. (2020) |
Coorte |
Adultos britânicos de 40 a 69 anos de idade com média de seguimento de 5 anos entre 2006-2019 (n= 22.659) (UK Biobank). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
Incidência de obesidade e obesidade abdominal e ganho de IMC, circunferência da cintura e gordura corporal. |
Sexo, índice de privação socioeconômica, atividade física, tabagismo e horas de sono. |
Os participantes do quartil mais alto de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior risco de obesidade (HR ajustado = 1,58; IC95%: 1,32, 1,90) e circunferência da cintura elevada (HR ajustado = 1,38; IC95%: 1,21; 1,57) e de experimentar um aumento de ≥ 5% no IMC (HR ajustado = 1,30; IC95%: 1,19; 1,42), na circunferência da cintura (HR ajustado = 1,30; IC95%: 1,21; 1,40) e na porcentagem de gordura corporal (HR ajustado = 1,14; IC95%: 1,04; 1,26) em comparação àqueles com menor quartil de consumo. |
Alta |
Beslay et al. 2323. Beslay M, Srour B, Méjean C, Allès B, Fiolet T, Debras C, et al. Ultra-processed food intake in association with BMI change and risk of overweight and obesity; a prospective analysis of the French NutriNet-Santé cohort. PLoS Med 2020; 17:e1003256. (2020) |
Coorte |
Adultos franceses com 18 ou mais anos e média de seguimento de 4,1 anos (n = 110.260). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de gramas da alimentação. |
Incidência de sobrepeso e obesidade e ganho de IMC. |
Sexo, idade, estado marital, escolaridade, atividade física, tabagismo, número de registros dietéticos, ingestão de álcool, ingestão energética. |
O consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado com o maior risco de sobrepeso (HR ajustado associado ao aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados = 1,11; IC95% 1,08; 1,14), obesidade (HR ajustado associado ao aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados = 1,09; IC95%: 1,05; 1,13) e ganho de IMC (B ajustado associado ao aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados = 0,02; IC95% 0,01; 0,02). |
Alta |
Adams & White 2424. Adams J, White M. Characterisation of UK diets according to degree of food processing and associations with socio-demographics and obesity: cross-sectional analysis of UK National Diet and Nutrition Survey (2008-12). Int J Behav Nutr Phys Act 2015; 12:160. (2015) |
Transversal |
Adultos britânicos com 18 anos de idade ou mais em 2008-2012 (n = 2.174). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
IMC, sobrepeso e obesidade. |
Idade, sexo, classe social e consumo de álcool. |
O consumo de alimentos ultraprocessados não foi significativamente associado aos desfechos. |
Média |
Louzada et al. 2525. Louzada ML, Baraldi LG, Steele EM, Martins AP, Canella DS, Moubarac JC, et al. Consumption of ultra-processed foods and obesity in Brazilian adolescents and adults. Prev Med 2015; 81:9-15. (2015) |
Transversal |
Brasileiros com 10 anos de idade ou mais em 2008/2009 (n= 32.898). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
IMC, sobrepeso e obesidade. |
Idade, sexo, raça/cor, renda, escolaridade, região, urbanidade, atividade física, tabagismo, ingestão de frutas, legumes e feijões. |
Participantes no maior quintil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior média de IMC (coeficiente ajustado: 0,94; IC95%: 0,42; 1,42) e maior chance de terem excesso de peso (OR ajustado = 1,26; IC95%: 0,95; 1,69) e obesidade (OR ajustado = 1,98, IC95%: 1,26; 3,12) quando comparados àqueles no menor quintil. |
Média |
Juul et al. 2626. Juul F, Martínez-Steele E, Parekh N, Monteiro CA, Chang VW. Ultra-processed food consumption and excess weight among US adults. Br J Nutr 2018; 120:90-100. (2018) |
Transversal |
Adultos estaduniden-ses com idade entre 20 e 64 anos em 2005-2014 (n = 15.977). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
IMC, circunferência da cintura, sobrepeso e obesidade. |
Idade, sexo, etnia, status socioeconômico, escolaridade, estado civil, atividade física e tabagismo. |
Participantes no maior quintil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior média de IMC (coeficiente ajustado: 1,61; IC95%: 1,11; 2,10) e de circunferência da cintura (coeficiente ajustado: 4,07; IC95%: 2,94; 5,19), maior chance de terem obesidade (OR ajustado = 1,53; IC95%: 1,29; 1,81), excesso de peso (OR ajustado = 1,48; IC95%: 1,25; 1,76) e obesidade abdominal (OR ajustado = 1,62; IC95%: 1,39; 1,89) comparados àqueles no menor quintil. |
Média |
Machado et al. 2727. Machado PP, Martínez-Steele E, Levy RB, Louzada MLC, Rangan A, Woods J, et al. Ultra-processed food consumption and obesity in the Australian adult population. Nutr Diabetes 2020; 10:39. (2020) |
Transversal |
Adultos australianos com 20 anos de idade ou mais entre 2011-2012 (n = 7.411). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
IMC, circunferência da cintura, obesidade e obesidade abdominal. |
Idade, sexo, renda, escolaridade, zona da residência, país de nascimento, atividade física e tabagismo. |
Participantes no maior quintil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior média de IMC (coeficiente ajustado: 0,97; IC95%: 0,42; 1,51), e de circunferência da cintura (coeficiente ajustado: 1,92 cm; IC95%: 0,57; 3,27) e maior chance de terem obesidade (ORajustado = 1,61; IC95%: 1,27; 2,04) e obesidade abdominal (ORajustado: 1,38; IC95%: 1,10; 1,72) comparados àqueles no menor quintil. |
Média |
Rauber et al. 2828. Rauber F, Martínez-Steele E, Louzada MLC, Millett C, Monteiro CA, Levy RB. Ultra-processed food consumption and indicators of obesity in the United Kingdom population (2008-2016). PLoS One 2020; 15:e0232676. (2020) |
Transversal |
Adultos britânicos com 19 anos de idade ou mais em 2008-2016 (n = 6.143). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
IMC, circunferência da cintura, obesidade e obesidade abdominal. |
Idade, sexo, etnia, região, ocupação, atividade física, tabagismo, horas de sono, ano da pesquisa e se estava em dieta para perda de peso. |
Participantes no maior quartil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior média de IMC (coeficiente ajustado: 1,66; IC95%: 0,96; 2,36) e de circunferência da cintura (coeficiente ajustado: 3,56; IC95%: 1,79; 5,33), e maior chance de terem obesidade (OR ajustado = 1,90; IC95%: 1,39; 2,61) comparados àqueles no menor quartil. |
Média |
Nardocci et al. 2929. Nardocci M, Leclerc BS, Louzada ML, Monteiro CA, Batal M, Moubarac JC. Consumption of ultra-processed foods and obesity in Canada. Can J Public Health 2019; 110:4-14. (2018) |
Transversal |
Adultos canadenses com 18 anos de idade ou mais em 2004 (n = 19.363). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
Sobrepeso e obesidade. |
Idade, sexo, renda, escolaridade, imigração, área da residência, atividade física, tabagismo, ingestão energética total do grupo e tipo de medida de peso e da altura (autorreferido ou diretamente medido). |
Participantes no maior quintil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior chance de apresentar obesidade (OR ajustado = 1,32; IC95%: 1,05; 1,57) comparados àqueles no menor quintil. |
Baixa |
Seale et al. 3030. Seale E, Greene-Finestone LS, de Groh M. Examining the diversity of ultra-processed food consumption and associated factors in Canadian adults. Appl Physiol Nutr Metab 2020; 45:857-64. (2020) |
Transversal |
Adultos canadenses com 18 anos de idade ou mais em 2014/2015 (n = 10.942). |
Número de diferentes tipos de alimentos ultraprocessados consumidos nos sete dias anteriores. |
IMC. |
Idade, sexo, renda e região. |
O consumo de alimentos ultraprocessados foi positivamente associado ao IMC (coeficiente ajustado: 0,04; IC95%: 0,02; 0,07). |
Baixa |
Julia et al. 3131. Julia C, Martinez L, Allès B, Touvier M, Hercberg S, Méjean C, et al. Contribution of ultra-processed foods in the diet of adults from the French NutriNet-Santé study. Public Health Nutr 2018; 21:27-37. (2018) |
Transversal |
Adultos franceses com 18 anos de idade ou mais entre 2009-2014 (n = 74.470). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de gramas da alimentação. |
Sobrepeso e obesidade. |
Idade, sexo, renda, escolaridade, estado civil, tabagismo, IMC e ingestão energética. |
Maior consumo de alimentos ultraprocessados foi significativamente associado ao sobrepeso e à obesidade (p < 0,0001). |
Média |
Silva et al. 3232. Silva FM, Giatti L, Figueiredo RC, Molina MDB, Cardoso LD, Duncan BB, et al. Consumption of ultra-processed food and obesity: cross sectional results from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) cohort (2008-2010). Public Health Nutr 2018; 21:2271-9. (2018) |
Transversal |
Adultos brasileiros com idade entre 35 e 74 anos em 2008-2010 (n = 8.977). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
IMC, circunferência da cintura, sobrepeso, obesidade, circunferência da cintura elevada e circunferên-cia da cintura significativamente elevada. |
Idade, sexo, raça/cor, renda familiar per capita, atividade física, tabagismo, hipertensão, diabetes, consumo de alimentos in natura e minimamente processados somados aos ingredientes culinários e ingestão energética. |
Participantes no maior quartil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior média de IMC (coeficente ajustado: 0,64; IC95%: 0,33; 0,95) e de circunferência da cintura (coeficente ajustado: 0,95; IC95%: 0,17; 1,74), e maior chance de sobrepeso (OR ajustado = 1,32; IC95%: 1,15; 1,53), obesidade (OR ajustado = 1,43; IC95%: 1,20; 1,72) e circunferência da cintura elevada (OR = 1,21; IC95% 1,01; 1,46) comparados àqueles no menor quartil. |
Média |
Djupegot et al. 3333. Djupegot IL, Nenseth CB, Bere E, Bjørnarå HBT, Helland SH, Øverby NC, et al. The association between time scarcity, sociodemographic correlates and consumption of ultra-processed foods among parents in Norway: a cross-sectional study. BMC Public Health 2017; 17:447. (2017) |
Transversal |
Pais noruegueses de crianças de 2 anos de idade em 2014/2015 (n = 497). |
EScore de frequência de consumo de alimentos ultraprocessados. |
Sobrepeso e obesidade. |
Idade, sexo, escolaridade, escassez de tempo e número de crianças na casa. |
Pessoas com sobrepeso/obesidade tiveram mais chance de apresentar consumo elevado de alimentos ultraprocessados no jantar (OR ajustado = 1,54; IC95%: 1,04; 2,30) comparados àqueles com eutrofia. |
Baixa |
Pan-American Health Organization 3434. Pan American Health Organization. Ultra-processed food and drink products in Latin America: trends, impact on obesity, policy implications. Washington DC: Pan American Health Organization; 2015. (2015) |
Ecológico |
Países da América Latina entre 2000-2013 (n = 13). |
Volume total, em kg/per capita, das vendas de alimentos ultraprocessados. |
Trajetórias do IMC. |
Tamanho da população, urbanização e renda nacional bruta. |
O aumento do volume per capita de vendas de alimentos ultraprocessados foi significativo e positivamente associado ao aumento médio do IMC dos países (p < 0,001). |
Média |
Vandevijvere et al. 3535. Vandevijvere S, Jaacks LM, Monteiro CA, Moubarac JC, Girling-Butcher M, Lee AC, et al. Global trends in ultraprocessed food and drink product sales and their association with adult body mass index trajectories. Obes Rev 2019; 20 Suppl 2:10-9. (2019) |
Ecológico |
Países do banco de vendas de alimentos Euromonitor entre 2002-2014 (n = 80). |
Volume total, em kg/per capita, das vendas de alimentos ultraprocessados. |
Trajetórias do IMC. |
Renda nacional per capita, escolaridade, urbanização, consumo médio de frutas e vegetais em 2005, índice de Gini e, indiretamente, atividade física. |
Aumentos no volume per capita de vendas de alimentos ultraprocessados foram significativos e positivamente associados às trajetórias de IMC na população (p < 0,001). |
Média |
Monteiro et al. 3636. Monteiro CA, Moubarac J-C, Levy RB, Canella DS, Louzada MLC, Cannon G. Household availability of ultra-processed foods and obesity in nineteen European countries. Public Health Nutr 2018; 21:18-26. (2018) |
Ecológico |
Países europeus entre 1991-2008 (n = 19). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia disponível para consumo nos domicílios (per capita nacional). |
Prevalência de obesidade em adultos. |
PIB per capita, PIB2 per capita, anos de diferença entre as estimativas de obesidade e disponibilidade de ultraprocessa-dos, método de medida da obesidade (autorreferido ou medida direta), prevalência de inatividade física e tabagismo. |
A disponibilidade domiciliar nacional de alimentos ultraprocessados foi positiva e significativamente associada com a prevalência nacional de obesidade entre adultos. O aumento de um porcentual na disponibilidade de alimentos ultraprocessados no domicílio foi associado com o aumento de 0,25 pontos percentuais na prevalência de obesidade. |
Baixa |
Mendonça et al. 3737. Mendonça RD, Lopes ACS, Pimenta AM, Gea A, Martínez-González MA, Bes-Rastrollo M. Ultra-processed food consumption and the incidence of hypertension in a Mediterranean cohort: The Seguimiento Universidad de Navarra Project. Am J Hypertens 2017; 30:358-66. (2017) |
Coorte |
Adultos espanhóis de meia idade, com seguimento médio de 9,1 anos entre 1999-2012 (n = 14.790) (The Sun). |
Consumo de porções/dia de alimentos ultraprocessados. |
Incidência de hipertensão. |
Idade, sexo, atividade física, tabagismo, tempo assistindo TV, uso de analgésicos, histórico familiar de hipertensão e hipercolesterolemia, seguir dieta especial no baseline, IMC no baseline, ingestão energética, consumo de álcool, ingestão de azeite e de frutas e vegetais. |
Participantes no maior tercil de consumo de alimentos ultraprocessados tiveram maior risco de hipertensão (HR ajustado = 1,21; IC95%: 1,06; 1,37) comparados àqueles no menor tercil. |
Alta |
Martínez Steele et al. 3838. Martínez Steele E, Juul F, Neri D, Rauber F, Monteiro CA. Dietary share of ultra-processed foods and metabolic syndrome in the US adult population. Prev Med 2019; 125:40-8. (2019) |
Transversal |
Adultos estaduniden-ses com 20 anos de idade ou mais entre 2009-2014 (n = 6.385). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
Síndrome metabólica. |
Idade, sexo, raça/etnia, status socioeconômico, escolaridade, atividade física e tabagismo. |
Participantes no maior quintil de consumo de alimentos ultraprocessados apresentaram maiores prevalências de síndrome metabólica (RP ajustado = 1,28; IC95%: 1,09; 1,50) comparados àqueles no menor quintil. |
Média |
Lavigne-Robichaud et al. 3838. Martínez Steele E, Juul F, Neri D, Rauber F, Monteiro CA. Dietary share of ultra-processed foods and metabolic syndrome in the US adult population. Prev Med 2019; 125:40-8. (2018) |
Transversal |
Indígenas canadenses com 18 anos de idade ou mais (n = 811). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia, sódio e açúcar adicionado da alimentação. |
Síndrome metabólica. |
Idade, sexo, área de residência, tabagismo, ingestão energética e consumo de álcool. |
Participantes no maior quintil de consumo de alimentos ultraprocessados apresentaram maior chance de terem síndrome metabólica (OR ajustado = 1,90; IC95%: 1,14; 3,17) comparados àqueles no menor quintil. |
Baixa |
Nasreddine et al. 4040. Nasreddine L, Tamim H, Itani L, Nasrallah MP, Isma'eel H, Nakhoul NF, et al. A minimally processed dietary pattern is associated with lower odds of metabolic syndrome among Lebanese adults. Public Health Nutr 2018; 21:160-71. (2018) |
Transversal |
Adultos libaneses com 18 anos de idade ou mais (n = 302). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
Síndrome metabólica. |
Idade, sexo, renda, escolaridade, estado civil, área de residência, atividade física, tabagismo, IMC e ingestão energética. |
O consumo de alimentos ultraprocessados não foi significativamente associado com a síndrome metabólica. |
Baixa |
Lopes et al. 4141. Lopes A, Araújo LF. Association between consumption of ultra-processed foods and serum C-reactive protein levels: cross-sectional results from the ELSA-Brasil study. São Paulo Med J 2019; 137:169-76. (2019) |
Transversal |
Adultos brasileiros com idade entre 35 e 74 anos em 2008-2010 (n = 8.468). |
Participação de alimentos ultraprocessados no total de energia da alimentação. |
Níveis séricos de proteína C reativa. |
Idade, raça/cor, escolaridade, atividade física, tabagismo e IMC. |
Mulheres no maior tercil de consumo de alimentos ultraprocessados apresentaram maiores níveis séricos de proteína C reativa (coeficente ajustado: 1,14; IC95%: 1,04; 1,24) comparadas àquelas no menor tercil no modelo ajustado para idade, raça/cor, escolaridade, atividade física, tabagismo. A associação perdeu significância ao ser ajustada no modelo adicionalmente ajustado para IMC (coeficente ajustado: 1,00; IC95%: 0,92; 1,08). Não foi encontrada associação entre os homens. |
Média |
Montero-Salazar et al. 4242. Montero-Salazar H, Donat-Vargas C, Moreno-Franco B, Sandoval-Insausti H, Civeira F, Laclaustra M, et al. High consumption of ultra-processed food may double the risk of subclinical coronary atherosclerosis: the Aragon Workers' Health Study (AWHS). BMC Med 2020; 18:235. (2020) |
Transversal |
Homens adultos espanhóis de 40 a 60 anos de idade (n = 1.876). |
Gramas de alimentos ultraprocessados. |
Escore de cálcio coronariano. |
Idade, status marital, escolaridade, tabagismo, atividade física, duração do sono, colesterol sérico, pressão arterial, diabetes, IMC, ingestão de álcool, ingestão de fibra, colesterol e energia total. |
Homens no maior quartil de consumo de alimentos ultraprocessados apresentaram maior chance de escore de cálcio coronariano elevado (≥ 100) (OR ajustado = 2,0; IC95%: 1,26; 3,16) em relação àqueles do primeiro quartil. |
Média |
Alonso-Pedrero et al. 43_ (2020) |
Transversal |
Adultos espanhóis com idade entre 57 e 91 anos (n = 886). |
Porções de alimentos ultraprocessados. |
Telômeros curtos. |
Idade, sexo, escolaridade, tabagismo, atividade física, tempo de televisão, história familiar de diabetes e doenças cardiovasculares, prevalência de câncer, diabetes e dislipidemia, IMC, ingestão de energia. |
Participantes no maior quartil de consumo de alimentos ultraprocessados apresentaram maiores chances de terem telômeros curtos (OR ajustado = 1,82; IC95%: 1,05; 3,22) em relação àqueles no menor quartil. |
Baixa |