O objetivo deste trabalho foi avançar na leitura do processo de saúde-doença em termos territoriais. A teorização sobre o vínculo saúde e ambiente deve abranger desde as tipologias médicas, e sua ênfase na distribuição de riscos ambientais (físico, biológico, químico), em direção ao reconhecimento da produção social e subjetiva dos territórios. Para avançar em esta teorização a saúde pública deve enriquecer-se com a integração de noções próprias das ciências sociais, como a apropriação do espaço, território-territorialidades e espaços. Além disso, deve se acostumar desde um olhar hierárquico e se direcionar aos microterritórios, pois neste cenário dos territórios locais, e nos ambientes cotidianos da vida, e onde se concretizam os modos de viver, adoecer e de construir saúde.
Geografia; Processo Saúde-Doença; Meio Ambiente e Saúde Pública; Desigualdades em Saúde