Nos verões de 1984 e 1985, foram feitos ensaios com armadilhas para pesquisa de Aedes aegypti. Em ambas as oportunidades destacou-se a armadilha feita cortando em três pedaços um pneu de automóvel. A armadilha autocida de Chan, modificada por Cheng et al. (1982), não foi capaz de competir com o pneu e os depósitos de barro, usados rotineiramente pela Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM). Verificou-se, também, que a colocação de plantas nas armadilhas aumenta muito a atratividade. Entretanto, essa prática não é interessante para uso rotineiro. Principalmente no caso do pneu é imprescindível o recolhimento da armadilha, por ocasião da inspeção e o seu enchimento com água. Este sistema dobrou a positividade dos pneus. Essa presença de ovos não eclodidos exige que as armadilhas sejam flambadas antes de serem expostas. O encontro de pupas sete dias depois da exposição, mostra que esse prazo não pode ser ultrapassado. O pneu, além de ter se revelado a armadilha mais eficiente, tem a vantagem de ser de custo nulo e não ser quebradiço.