Resumo
O objetivo deste estudo foi conhecer as experiências de mulheres que trabalham com dor musculoesquelética crônica. O projeto foi qualitativo com abordagem fenomenológica. A técnica utilizada foi a entrevista em profundidade, realizada com cinco mulheres que trabalham com dor musculoesquelética superior a seis meses em ortopedia e serviços de neurocirurgia de um hospital em Guadalajara, México. Foram percebidas a rejeição, a segregação, a discriminação e a falta de apoio no seu ambiente de trabalho por causa de sua dor e sentimentos de frustração e impotência relacionados com o seu estado de saúde. São observadas como uma má percepção a barreira do pessoal de saúde e a falta de eficiência nos processos de deficiência, a reintegração e a localização do trabalho. As responsabilidades econômicas e familiares são a principal motivação para continuar a trabalhar com a presença de dor musculoesquelética crônica.
Dor Musculoesquelética; Dor Crônica; Trabalho Feminino; Saúde da Mulher