Abordam-se aspectos teóricos subjacentes à construção da vertente molecular da epidemiologia e do conceito de risco genético, tendo como referência as questões postas pela atualidade: novas tecnologias, globalização, proliferação de estratégias comunicacionais, diluição de matrizes identitárias. São discutidos problemas relacionados à constituição de novos campos interdisciplinares, tais como os da epidemiologia e da genética moleculares. Ao final, desenvolve-se uma análise das repercussões na comunicação social de conteúdos genéticos, especialmente referidos a testagens genéticas preditivas e à clonagem de animais, a partir de metáforas triunfalistas, deterministas e sustentadoras de crenças relativas à existência e supremacia de conceitos como pureza, essência e unificação de eus/egos racionais e integrados.
Risco; Epidemiologia Molecular; Genética Médica; Técnicas Genéticas