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Prevalência do uso de substâncias psicoativas por adolescentes em escolas públicas de um município da Região Metropolitana de São Paulo, Brasil

O objetivo foi estimar a prevalência de uso de substâncias psicoativas por adolescentes de escolas públicas. Trata-se de um estudo transversal com uma amostra aleatória de adolescentes de cinco escolas públicas localizadas em um município da zona centro-oeste da Região Metropolitada de São Paulo, Brasil. Informações sobre as características demográficas, socioeconômicas e de uso de drogas foram coletadas por meio de questionários autorreferidos. A amostra foi composta por 1.460 estudantes, sendo 716 (49%) meninos, com idade entre 10 e 19 anos (13,19±2,04 anos). A prevalência de uso de substâncias psicoativas no último mês foi de 51,0% para analgésicos; álcool 48,8%; tabaco 37,3%; tranquilizantes 30,8%; maconha 23,1%; esteroides anabolizantes 22,6%; ecstasy 21,6%; anfetaminas/estimulantes 15,3%; fenciclidina 13,4%; cocaína/crack 12,9%; inalantes/solventes 12,6%; opiáceos 11,5%; alucinógenos 11,4%; e outras drogas não classificadas 16,2%. Alunos do Ensino Fundamental foram mais propensos a consumir tabaco (OR = 2,306; IC95%: 1,733-3,068; p < 0,001), e os estudantes do sexo masculino foram mais propensos a consumir qualquer tipo de substância. Identificou-se um alto uso de substâncias psicoativas entre os participantes deste estudo, com maior prevalência entre os estudantes do sexo masculino.

Palavras-chave:
Adolescente; Drogas Ilícitas; Uso Indevido de Medicamentos; Consumo de Bebidas Alcoólicas; Consumo de Produtos Derivados do Tabaco


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