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Avaliação de ganho ponderal intra-gestacional em serviços de assistência pré-natal no Brasil

Obesidade é um fator de risco para a saúde da mulher que vem crescendo em muitos países. A esse respeito, pouca atenção real tem sido dada à gravidez, um momento de risco não apenas pelo elevado ganho de peso das mulheres, mas também pela macrossomia em seus recém-nascidos. O objetivo deste estudo é avaliar o ganho de peso durante a gravidez. Trata-se de um estudo de coorte de mulheres atendidas em serviços de pré-natal geral do Sistema Único de Saúde, em seis capitais brasileiras, entre 1991 e 1995. Participaram da pesquisa mulheres com 20 ou mais anos de idade, sem diagnóstico de diabetes fora da gravidez, com aproximadamente 21-28 semanas de gestação, sem gestações múltiplas. De acordo com o critério do Institute of Medicine, 38% (IC95%: 36-40%) das mulheres estudadas ganharam abaixo e 29% (IC95%: 28-31%) acima do ganho total recomendado. Essas proporções variam de acordo com as categorias de peso pré-gravídico. Dado o aumento na epidemia de obesidade, a alta prevalência de sobrepeso e obesidade prévios à gravidez em mulheres brasileiras e a falta de controle do ganho de peso recomendado durante a gestação, pode-se ver que meios mais eficientes de conduzir o ganho de peso durante a gestação são necessários.

Obesidade; Gravidez; Ganho de Peso; Índice de Massa Corporal


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