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RETRADUÇÕES DE AS FLORES DO MAL UMA VIAGEM ENTRE BRASIL E PORTUGAL1 1 Este artigo é fruto de palestra proferida durante a mesa “Baudelaire e tradução”, no V Colóquio Internacional de Poesia – O Simbolismo, As Artes, realizado entre 1 e 4 de agosto de 2017, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da Universidade de São Paulo (USP).

RETRANSLATIONS OF THE FLOWERS OF EVIL A TRAVEL BETWEEN BRAZIL AND PORTUGAL

Resumo

Apesar de ser um livro de grande importância para a poesia brasileira e portuguesa desde o século XIX, Les fleurs du mal só recebem sua primeira tradução (praticamente) integral em língua portuguesa em 1958, no Brasil, por Jamil Almansour Haddad, à qual se seguem as traduções de Ignacio de Souza Moitta (1971) e de Ivan Junqueira (1985). A primeira edição integral portuguesa é de 1992, feita por Fernando Pinto do Amaral, à qual se segue a tradução de Maria Gabriela Llansol (2003). O Brasil, no século XXI, acolhe novamente Les fleurs du mal com o lançamento, em 2011, de mais duas traduções integrais, por Mário Laranjeira (2011) e Helena Amaral (2011, 2013). Apesar de já terem sido estudas no Brasil e em Portugal, são poucas as reflexões que comparam essas traduções brasileiras com as portuguesas; comparação que nos permite interessantes indagações sobre as práticas tradutórias dos dois lados do continente.

Palavras-chave
Retradução; Baudelaire; Flores do Mal; Relações França-Brasil-Portugal

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