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RELATOS DAS MISSÕES FRANCISCANAS NO SÉCULO XIX NA AMAZÔNIA: LA PROVINCIA DELLE AMAZZONI, DE GIUSEPPE COPPI

REPORTS ON THE FRANCISCAN MISSIONS IN 19TH CENTURY AMAZONIA: LA PROVINCIA DELLE AMAZZONI, DE GIUSEPPE COPPI

Resumo

As relações entre Itália e Brasil existem há séculos, e foram estudadas, sob diversos pontos de vista, e diversas disciplinas como a história, a antropologia e a geografia, além dos Estudos da Tradução. A tradução comentada tem ganhado cada vez mais espaço dentro desta área, por esclarecer aos leitores aspectos da obra traduzida e das questões culturais e linguísticas envolvidas no processo tradutório, estabelecendo, dessa forma, a conexão do texto fonte com a cultura de chegada. (ALEXIS NOUSS, 2010). O texto escolhido se intitula La provincia delle Amazzoni, e foi publicado no Bollettino della Società geografica italianaSocietà Geografica Italiana: www.https://societageografica.net/. Acesso em 14 março 2022.
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, em Florença, em 1885, escrito por Giuseppe Coppi, com notas de Doutor G.A. Colini. O trecho selecionado para esta coletânea, dedicada aos relatos de viagem, chama a atenção para alguns aspectos que vale a pena apresentar ao leitor, pois os conhecimentos sobre a sociedade, a história e a cultura da época se tornam imprescindíveis para a elaboração do produto final, a tradução. Aqui entra nosso papel ativo do tradutor, como mediador, de quem vive entre as culturas, criando não somente pontes, mas laços indissolúveis. (ZILLY, 2000). O objetivo deste trabalho é identificar se e de que forma as estratégias usadas nesta proposta de tradução italiana de La Provincia delle Amazzoni foram satisfatórias. As observações gerais foram feitas acerca do texto em si, como, por exemplo, em relação ao público, a narrativa, o estilo, a sintaxe e o léxico. É possível afirmar que o novo texto que escrevemos apresenta, como principal característica, uma certa italianidade brasileira.

Palavras-chave
Estudos da Tradução; La Provincia delle Amazzoni; Giuseppe Coppi

Abstract

Relations between Italy and Brazil have existed for centuries, and have been studied, from different points of view, in different disciplines such as history, anthropology and geography, in addition to Translation Studies. Commented translation has gained more and more space within this area, for clarifying to readers aspects of the translated work and the cultural and linguistic issues involved in the translation process, thus establishing the connection between the source text and the target culture (ALEXIS NOUSS, 2010). The chosen text is entitled La provincia delle Amazzoni, and was published in the Bollettino della Società geografica italiano, in Florence, in 1885, written by Giuseppe Coppi, with notes by Doctor G.A. Colini. The section selected for this collection, dedicated to travel reports, draws attention to some aspects that are worth presenting to the readers, since knowledge about society, history and culture of the time become essential for the elaboration of the final product, the translation. Here comes our active role of the translator, as a mediator, of those who live between cultures, creating not only bridges, but indissoluble bonds. (ZILLY, 2000). The objective of this work is to identify whether and how the strategies used in this proposal for an Italian translation of La Provincia delle Amazzoni were satisfactory. General observations were made about the text itself, such as, for example, in relation to the audience, the narrative, the style, the syntax and the lexicon. It is possible to say that the new text we have written presents, as its main characteristic, a certain Brazilian Italianness.

Keywords
Translation Studies; La Provincia delle Amazzoni; Giuseppe Coppi

As relações entre Itália e Brasil existem há séculos, e foram estudadas, analisadas e avaliadas sob diversos pontos de vista, e diversas disciplinas como a história, a antropologia e a geografia, além dos Estudos da Tradução. A tradução comentada tem ganhado cada vez mais espaço dentro desta área, por esclarecer aos leitores aspectos da obra traduzida e das questões culturais e linguísticas envolvidas no processo tradutório, estabelecendo, dessa forma, a conexão do texto fonte com a cultura de chegada.

A “Società Geografica Italiana Onlus” é um instituto cultural e uma associação ambientalista ativa na difusão, na pesquisa científica e na formação de saber geográfico. Nasceu em 1867 com o objetivo de promover o progresso da geografia científica, através também da organização e do patrocínio de expedições no continente africano, latino-americano, na Ásia central e Papuásia.

Atualmente, entre as atividades da “Società Geografica”, tem também aquela de garantir e tutelar a valorização do precioso patrimônio intelectual: a Biblioteca especializada, entre as mais ricas da Europa, com volumes raros, que datam do século XVI, mapas geográficos originais, do século XVII, fotos, recordações de viagem e cadernos resultantes das explorações do século XIX.

A Biblioteca guarda a coleção documental especializada mais importante da Itália e entre as maiores da Europa. Existem mais de quatrocentos mil volumes sobre geografia e disciplinas afins abrigados nas suas salas, entre eles o “Fondo Antico”, com dezenas de milhares de raros exemplares: obras publicadas entre os séculos XVI e XIX. Tem livros antigos e importantes manuscritos de viagem da época.

Justamente graças ao acervo virtual da biblioteca, tivemos acesso ao texto publicado em 1885, em Florença, dentro do “Bollettino della Società Geografica Italiana”. Esta revista foi fundada em 1868 e, desde então, nunca mais parou com as publicações. É a mais antiga revista geográfica italiana e uma das mais antigas do mundo. Ocupa-se de geografia humana, econômica, cultural, social e ambiental.

No trecho selecionado para esta coletânea, dedicada aos relatos de viagem, chamam a atenção alguns aspectos que vale a pena apresentar ao leitor, pois os conhecimentos sobre a sociedade, a história e a cultura da época se tornam imprescindíveis para a elaboração do produto final, a tradução. Aqui entra nosso papel ativo do tradutor, como mediador, de quem vive entre as culturas, criando não somente pontes, mas laços indissolúveis.

Os relatos do Padre Giuseppe Coppi abrangem diversos aspectos da vida dos indígenas da região visitada por missionários franciscanos, seja nos detalhes da vida cotidiana, seja nas tentativas de evangelização, principal objetivo da expedição na região do Rio Negro. Aqui, segundo a relação enviada pelo padre, existem numerosas e interessantes notícias geográficas e etnográficas sobre as condições econômicas e morais de uma das províncias brasileiras mais extensas e menos conhecidas. As informações relatam os principais produtos de comércio, como a “gomma elastica, il cacao e l’olio di tartaruga”, entre os outros, mas também descreve a infeliz condição dos pobres e desamparados habitantes, à mercê dos funcionários públicos do império.

Algumas observações gerais precisam ser feitas acerca do texto em si, como, por exemplo, em relação ao público, a narrativa o estilo, a sintaxe e o léxico.

É evidente, aos nossos olhos, que o público destinatário destes relatos é um público bem específico, cujo principal objetivo é representado pelo progresso da Missão Franciscana. O próprio Coppi, ao longo do texto, afirma ter recorrido mais de uma vez às autoridades, para conseguir resolver os abusos e os numerosos atos fraudulentos que atrapalhavam no desenvolvimento das atividades missionárias:

Valendo-me não somente das disposições de Vossa Excelência, mas também dos poderes que me foram concedidos pelo artigo 9º das instruções ministeriais de 8 de outubro de 1878, intimei o imoral Jerônimo da Cunha Vieira a sair deste povoado, visto que não conhecendo ele nem justiça nem honestidade, a sua presença é altamente nociva ao Progresso da Missão. Estabeleci para ele a partida no prazo de 15 dias, que vencia no dia 6 do mês corrente, mas desobedeceu e desprezou com arrogância as ordens de Vossa Excelência e os sacros deveres do meu ofício. Renovei a intimação na presença de pessoas competentes, mas ele continuou a desobedecer, declarando publicamente que jamais abandonaria o povoado, e que não havia autoridade superior que pudesse forçá-lo. Sendo tal o estado das coisas, fui obrigado a recorrer à Vossa Excelência, para que tomasse as oportunas providências.

As descrições das atividades, assim como dos hábitos dos nativos e as observações de cunho geral sobre o ambiente, são caracterizadas por um estilo claro, mas, ao mesmo tempo, refinado, pois os padrões estilísticos, da época, na Itália, prezavam muito pela formalidade e pomposidade da forma. Este aspecto, ligado ao contexto de escrita do texto base, é muito importante a ser levado em conta, durante todo o processo tradutório. Quanto mais redundante e detalhado, mais apreciado seria o estilo do autor, mais ainda no meio religioso.

Provavelmente devido a isso, sintaxe e léxico também seguem estas caraterísticas, com períodos longos e um particular uso da pontuação, numa alternância entre descrições detalhadas e discurso direto/citações. De fato, a narração, em prosa, é alternada ao discurso entre aspas caracterizado, principalmente, pelos testemunhos dos missionários ou, em outros casos, pela apresentação mais detalhadas dos quadros, como neste trecho a seguir:

As insinuações maldosas desses comerciantes os tinham desanimado de tal modo, que não queriam mais nos dar nenhum tipo de apoio. Nós fomos obrigados a remar, e mesmo sem muita prática, a guiar nós mesmos a canoa, através de perigosas cascatas e, algumas vezes, arrastá-la por terra, não podendo ir pela água. Quando subimos o rio, os habitantes nos abasteceram abundantemente de tudo, mas na descida nos faltou até comida. Depois de um longo e penoso caminho, acompanhados somente por quatro crianças de 10 a 12 anos, com a ajuda de Deus, finalmente nós chegamos a Taraquá, no dia 8 de maio do mesmo ano.

“No quadro abaixo eu julguei ser útil enumerar os povoados do rio Uaupés e dos seus afluentes, atribuindo para cada vilarejo o nome, a quantidade de casas que o compõem, a indicação das tribos às quais os habitantes pertencem, a população e o santo protetor.”

Durante o trabalho de tradução de La Provincia delle Amazzoni, de Giuseppe CoppiCoppi, Giuseppe. La provincia delle Amazzoni, Firenze, Bollettino della Societ� geografica italiana, 1885, pp. 136-141; 193 - 204. http://digitale.bnc.roma.sbn.it/tecadigitale/giornale/BVE0536396/1885/unico/00000146.
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, enfrentamos diversos desafios, em diversos aspectos, devido ao tipo de texto e dos tons, além dos assuntos e do léxico marcado por adjetivos que deixam transparecer as emoções do protagonista e, em alguns casos, representativas de um momento histórico muito peculiar para o Brasil e seus povos ancestrais.

Nosso principal objetivo foi manter o sentido geral do texto, com todas as suas nuances, léxico da oralidade ou, ainda, de alto registro. Os maiores obstáculos encontrados ao longo da nossa tarefa estão ligados principalmente aos numerosos topônimos presentes. Na maioria dos casos, graças às nossas pesquisas, observamos a correspondência dos nomes, mas com grafia diferente, em alguns casos, como Taraqua em italiano, e Taraquá em português; Javarete em italiano e Iauaretê na nossa tradução. Ao longo do trabalho a seguir, será possível também observar a presença dos nomes de numerosos povos indígenas, de seus hábitos e costumes, como a bebida que o Coppi chama de cachiri (caxiri).

Às vezes, torna-se complexo para o tradutor entender até que ponto deve “desvendar mistérios” para acompanhar o leitor ao longo das páginas, podendo isso se voltar contra ele próprio, com o risco de subestimar o público-alvo, tornando a leitura pesada. Exatamente por isso, é bastante útil ter sempre em mente, bem claro, quem será o leitor do nosso texto.

Podemos afirmar ter elaborado essa proposta de tradução para um público bem específico, representado, por exemplo, por estudiosos de língua italiana e brasileira, de história, sociologia, antropologia e alunos de graduação destas áreas, que, nas universidades italianas, realizam pesquisas, principalmente nos âmbitos acima citados. Devido a isso, nosso objetivo é aproximar este público não somente a este texto específico, mas ao inteiro mundo que o envolve e do qual a língua portuguesa faz parte. Não podemos deixar de enfatizar que o texto é certamente datado, mas que o nosso leitor é o do século XXI, e as relações entre Itália e Brasil mudaram radicalmente, sobretudo em relação ao estudo dos povos ancestrais!

Avançando com as observações mais práticas, assim como afirma Marie-Hélène Torres, ao citar Antoine Berman (1984), considera-se o comentário como glosa, como esclarecedor de sentido, de figura e de interpretação ao redor do um texto. De fato, o comentário de uma tradução auxilia a interpretação, já que ambos os termos, traduzir e comentar, remetem a ações intercambiáveis (Ferreira de Freitas; Torres; Costa; 2017Freitas, Luana Ferreira de; Torres, Marie-Hélène Catherine; Costa, Walter Carlos (orgs.). Literatura Traduzida tradução comentada e comentários de tradução vol.II. Fortaleza, CE: Substânsia, 2017, p.16., p. 16).

Para concluir, retomando o objetivo deste trabalho, ao identificar se e de que forma as estratégias usadas nesta proposta de tradução para o português brasileiro de La Provincia delle Amazzoni foram satisfatórias, é possível afirmar que o novo texto que escrevemos apresenta, como principal característica, uma certa italianidade brasileira. No processo tradutório não se trata, de fato, somente de transferir significados de uma língua para outra, mas de transpor, como tentamos enfatizar, de um contexto cultural para outro, todas as peculiaridades de um texto que se torna um novo produto. Este nada deve temer ao ser associado ao texto fonte, pois ambos gozam da mesma autonomia e originalidade identitária:

La traducción no existe para eliminar la distancia entre las lenguas sino para reconocer esa misma distancia con el fin de asegurar su(s) (a)puesta(s) en común. En este sentido, la traducción actúa en el plano lingüístico como el mestizaje en el plano cultural. Por consiguiente, traducción y mestizaje funcionan como modelos ideales para la definición de identidades en la sociedad actual, constantemente reconstruida por los efectos de la globalización y los fenómenos migratorios.

(Alexis Nouss, 2010)1 1 Disponível no site: Http://www.paratraduccion.com/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=58&Itemid=242. Último acesso: 04.03.2022. .

Tomando essa afirmação como preceito para o nosso trabalho, de tradutores e migrantes, podemos deduzir ter alcançado as seguintes conclusões. Do ponto de vista lexical, escolhido como foco deste trabalho, as estratégias postas em prática se resumem a dois casos: no primeiro, alguns conceitos (ou termos) ligados à cultura e ao folclore nacional foram traduzidos para o português, termos que haviam sido deliberadamente italianizados pelo próprio autor do texto: piassaba, copayba.

Em outros casos, os termos foram simplesmente repropostos com a grafía atual, para que fossem facilmente reconhecidos pelo público. Este recurso se tornou o mais satisfatório, garantindo a permanência de termos com uma carga cultural significativa, permitindo reforçá-la; enquanto em outros casos representou a ferramenta adequada para a explicitação de termos que, apesar da grafia, ainda são bem presente no vocabulário da língua brasileira atual.

Depois de ter apresentado algumas das estratégias utilizadas em relação às escolhas lexicais e sintáticas, é possível concluir, portanto, que o papel do tradutor é inquestionavelmente autoral. Como tal, ele deve assumir que suas escolhas não são exatamente livres, já que se produzem sempre no interior das relações e das redes de poder das quais participa como membro ativo e agente transformador. Há uma determinação que vem da comunidade em que o tradutor vive e para quem escreve que deve ser tomada em conta (Ricoeur, 2012Ricoeur, Paul. Sobre a tradução. Tradução de Patrícia Lavelle. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.). Dessa forma, não lhe pode ser exigido que ignore seu tempo e seu lugar, que se omita, que desapareça, e ainda que neutralize as diversidades linguísticas, culturais e históricas.

Quando fica manifesto que um autor e um livro têm algo a dizer a um público fora do âmbito da língua de partida e da época em que foi escrito, torna-se imprescindível a figura do tradutor. Este, como leitor e crítico de outro âmbito cultural, também procura aqueles traços em que o original, por mais enraizado que seja na sua língua, cultura, região, nação e época, transcenda essas divisas, revelando aspectos exemplares, universais e modernos, compreensíveis, apreciáveis e enriquecedores para integrantes de outras culturas (Zilly, 2000ZILLY, Berthold. O tradutor implícito. Considerações acerca da translinguidade de Os Sertões. Revista USP, n. 45, p. 85-105, 30 maio 2000. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i45p85-105
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, p. 90).

Referências

  • Coppi, Giuseppe. La provincia delle Amazzoni, Firenze, Bollettino della Societ� geografica italiana, 1885, pp. 136-141; 193 - 204. http://digitale.bnc.roma.sbn.it/tecadigitale/giornale/BVE0536396/1885/unico/00000146
    » http://digitale.bnc.roma.sbn.it/tecadigitale/giornale/BVE0536396/1885/unico/00000146
  • Freitas, Luana Ferreira de; Torres, Marie-Hélène Catherine; Costa, Walter Carlos (orgs.). Literatura Traduzida tradução comentada e comentários de tradução vol.II Fortaleza, CE: Substânsia, 2017, p.16.
  • Raponi, Livia. Scritture del margine: Ermanno Stradelli in Amazzonia 2018. Tese Doutorado em Língua e Literatura Italiana - Faculdade de Filosofia, Letras e Ci�ncias Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-07032019131107/publico/2018_LiviaRaponi_VCorr.pdf Acesso em 12 mar�o 2022.
    » https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-07032019131107/publico/2018_LiviaRaponi_VCorr.pdf
  • Ricoeur, Paul. Sobre a tradução. Tradução de Patrícia Lavelle. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.
  • Società Geografica Italiana: www.https://societageografica.net/ Acesso em 14 março 2022.
    » https://societageografica.net/
  • ZILLY, Berthold. O tradutor implícito. Considerações acerca da translinguidade de Os Sertões Revista USP, n. 45, p. 85-105, 30 maio 2000. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i45p85-105
    » https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i45p85-105

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Set 2023
  • Data do Fascículo
    Sep-Dec 2022

Histórico

  • Recebido
    20 Ago 2022
  • Aceito
    25 Set 2022
  • Publicado
    Nov 2022
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