Resumo
A trajetória de Agatha Christie no polissistema literário brasileiro é usada para ilustrar como a literatura traduzida pode demonstrar a complexidade da mediação intercultural, com livros e autores fazendo o papel de agentes que interconectam várias culturas em uma rede de relações complexa e até mesmo inesperada. Três pontos de vista aparentemente simples são apresentados ao leitor (Agatha Christie importada da Inglaterra para o Brasil, exportada do Brasil para Portugal e, finalmente, nuances da presença dela dentro da língua portuguesa e da cultura brasileiras). Exemplos específicos desses aspectos mostram como a literatura traduzida pode facilitar a compreensão das interfaces dinâmicas entre diferentes culturas e dentro das mesmas.
Palavras-chave
Agatha Christie; Mediadores Interculturais; Língua Portuguesa; Literatura Traduzida