Resumo
Esse artigo apresenta e analisa o processo de tradução intersemiótica realizada pelo cineasta David Cronenberg do romance Almoço Nu, de William Burroughs, e as bifurcações intertextuais implicadas nesse processo. Investigando as aproximações e distanciamentos existentes entre os universos criativos dos dois artistas e como eles se ressignificam mutuamente. Para tanto, são utilizados como aporte teóricos a ideia da transcriação, proposta por Haroldo de Campos, e a noção do tradutor enquanto leitor proposta por Jorge Luis Borges.
Palavras-chave
Tradução intersemiótica; Cinema; Literatura; David Cronenberg; William Burroughs