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Padrão de amadurecimento de goiaba cv. Pedro Sato

A goiaba apresenta altas taxas de respiração e uma vida útil muito curta, e como as informações sobre o padrão respiratório são contraditórias, objetivou-se estudar mudanças ocorridas no fruto durante o amadurecimento e relacioná-las ao comportamento respiratório desses frutos. Foram colhidas goiabas no estádio "de vez" e armazenadas por 8 dias à temperatura ambiente (22 ± 1 ºC e umidade relativa de 78 ± 1%). As análises realizadas foram: coloração da casca e polpa, firmeza, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e produção de etileno. Pelos resultados, verificou-se que todas as variáveis analisadas aparentemente não coincidem e independem da síntese de etileno. A produção de etileno durante o amadurecimento teve aumento acentuado a partir do 4º dia. Até o 8º dia, com os frutos já em fase de decomposição, a síntese do etileno continuava aumentando. Observou-se que a firmeza diminuiu acentuadamente nos três primeiros dias de amadurecimento e a cor da casca e da polpa alteraram com o amadurecimento. Os SST e a ATT dos frutos praticamente não variaram durante o amadurecimento, mesmo com o aumento da produção de etileno. Conclui-se que a goiaba é um fruto que apresenta características de frutos climatéricos e também de frutos não climatéricos.

Psidium guajava; amadurecimento; etileno


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