As bebidas energéticas tornaram-se populares no Brasil e no mundo devido às suas propriedades estimulantes. A cafeína está presente na bebida energética com a finalidade de estimular o sistema nervoso central e intensificar a atividade cerebral. Por outro lado, a ingestão de altas doses pode causar sintomas indesejáveis como ansiedade e taquicardia. Por isso, é necessário monitorar a quantidade de cafeína adicionada às bebidas energéticas a fim de comprovar se os níveis no produto final estão de acordo com a rotulagem e dentro dos limites legais. O objetivo deste trabalho foi validar um método rápido, eficiente e econômico para determinação de cafeína nessas bebidas por cromatografia eletrocinética micelar (MEKC). Foram analisadas sete marcas, cada uma em três lotes. O eletrólito foi preparado com 50 mmol.L-1 de dodecil sulfato de sódio (SDS) e 10 mmol.L-1 de carbonato de sódio (pH 11,0). A concentração média de cafeína variou entre 122,8 e 318,6 mg.L-1. Nenhuma das marcas apresentou níveis de cafeína acima do limite máximo permitido. Considerando-se os intervalos de confiança (95%), verificou-se que 72% das amostras possuíam teor de cafeína menor que o informado aos consumidores através dos rótulos.
cafeína; bebidas energéticas; cromatografia eletrocinética micelar
