Antocianinas de acerolas, isoladas de 12 genótipos cultivados no Banco Ativo de Germoplasma da Universidade Federal Rural de Pernambuco, foram testadas quanto à atividade antioxidante e à capacidade de sequestrar radicais livres através do sistema modelo β-caroteno/ácido linoleico e do radical livre 1,1-difenil-2-picrilhidrazila (DPPH), respectivamente. A atividade antioxidante das antocianinas, na concentração de 0,2 mg.mL-1, variou de 28,58 a 47,07%. A capacidade de sequestrar radical livre DPPH aumentou com a concentração e tempo de reação. Na concentração 16,7 μg.mL-1 e após 5 minutos e 2 horas de reação, o percentual variou de 36,97 a 63,92% e de 73,27 a 94,54%, respectivamente. Portanto, a capacidade antioxidante das antocianinas extraídas de acerola variou entre os genótipos e o método utilizado. As antocianinas presentes nesse fruto são uma fonte dietética de antioxidante e assim podem atuar na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
antocianinas; acerola (Malpighia emarginata D.C.); genótipos; sistema modelo β-caroteno; capacidade de sequestro do DPPH