O objetivo do trabalho foi identificar e verificar a influência do tempo e da temperatura sobre o perfil dos compostos voláteis de pequi minimamente processado. O pequi foi lavado, sanificado, seus pirênios extraídos, embalados e armazenados por 15 dias a 0, 5 e 10 °C e 6 dias a 22 °C. Os compostos voláteis foram analisados por CG-EM. Hexanoato de etila e octanoato de etila foram encontrados em porcentagens mais altas, 63 e 16.3% respectivamente. Os voláteis determinados não foram influenciados pelo tempo de armazenamento. Ácido hexanóico, 2-octenoato de etila e decanoato de etila não foram influenciados pelas diferentes temperaturas. As temperaturas 0, 5 e 10 °C também não influenciaram o hexanoato de etila, 2-hexenoato de etila e octanoato de etila. Por outro lado, as temperaturas 5, 10 e 22 °C não influenciaram o hexanoato de etila, cis-β-ocimeno e octanoato de etila. A temperatura de 22 °C determinou porcentagens mais altas de hexanoato de etila e porcentagens mais baixas de octanoato de etila em comparação à temperatura de 0 °C, e porcentagens mais altas de 2-hexenoato de etila em comparação a temperaturas de 0, 5 e 10 °C, enquanto a temperatura de 5 °C determinou porcentagens mais altas de cis-β-ocimeno, quando comparada com a temperatura de 0 °C. As temperaturas de armazenamento de 0 e 5 °C foram as mais apropriadas para a conservação.
fruta exótica; Caryocar brasiliense Camb.; armazenamento