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Compostos fenólicos e atividade antioxidante de cultivares de mirtilo produzidas no Brasil

O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração de compostos fenólicos totais, antocianinas monoméricas totais e a atividade antioxidante in vitro das principais cultivares de mirtilo (Vaccinium sp.) produzidas no Brasil. O método Folin-Ciocalteau foi aplicado para quantificar os compostos fenólicos totais e os métodos ABTS, DPPH, FRAPe β-caroteno/ácido linoleico para avaliar a atividade antioxidante. O teor de compostos fenólicos totais encontrado variou de 274,48 a 694,60 mg de equivalente a ácido gálico (EAG).100 g-1 em peso fresco (PF). A concentração de antocianinas monoméricas variou da cultivar Bluecrop até a Tifblue, com valores de, respectivamente, 40,62 a 378,31 mg.100 g-1 PF. A atividade antioxidante medida pelos métodos ABTS, DPPH e FRAP mostrou grande amplitude entre as cultivares estudadas, com valores variando de, respectivamente, 1238,48 a 2445,96, 1014,24 a 2055,06 e 699,78 a 1740,25 µmol TEAC.100 g-1 PF. Os resultados confirmam o mirtilo como fonte de compostos fenólicos com elevada atividade antioxidante. Demonstram ainda que existem diferentes níveis de concentrações de compostos fenólicos e atividade antioxidante de acordo com a cultivar e o local de produção desta fruta.

mirtilo; cultivares; atividade antioxidante; compostos fenólicos


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