A produção de poligalacturonase pelo termofílico Bacillus sp. SMIA-2 cultivado em culturas líquidas contendo 0,5% (p/v) de pectina de maçã e suplementado com 0,3% (p/v) de água de maceração de milho foi máxima em 36 horas com níveis de 39 U.mL-1. O aumento da concentração da pectina de maçã e da água de maceração de milho no meio de cultura de 0,5 e 0,3%, respectivamente, para 0,65%, afetou de maneira marcante a produção da poligalacturonase, cuja atividade aumentou cerca de quatro vezes, atingindo o valor máximo de 150,3 U.mL-1. Estudos sobre a caracterização da poligalacturonase revelaram que a temperatura para atividade ótima desta enzima foi entre 60-70 °C. Em relação à termoestabilidade da enzima, a poligalacturonase manteve sua atividade em torno de 82 e 63% a 60 e 70 °C, respectivamente, após 2 horas de incubação. O pH para atividade ótima da enzima foi 10,0. Após a incubação da solução enzimática bruta a pH 8,0 por 2 horas à temperatura ambiente, foi observado um decréscimo em torno de 29% de sua atividade original. À pH 10,0 o decréscimo na atividade foi de 25%.
poligalacturonase; água de maceração de milho; Bacillus sp.; bactéria termofílica