Resumo
Há sempre ceticismo sobre se um membro eleito pode exercer influência no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). Este artigo reavalia como Brasil, Índia e África do Sul tentaram influenciar o processo de tomada de decisão do CSNU como membros no período 2010-2012. Aborda a dinâmica e as práticas do Conselho, a centralidade dos cinco membros permanentes (P5) e as formas utilizadas pelos três países para atingir seus objetivos de política externa. Por meio desses casos específicos, este artigo mostra que, embora haja espaço para um membro eleito influenciar o Conselho, é difícil desafiar a predominância do P5 mesmo aproveitando oportunidades e engajando-se com os principais atores do CSNU.
Conselho de Segurança das Nações Unidas; Brasil; Índia; África do Sul; influência de membros eleitos