RESUMO
O planejamento de aulas de línguas estrangeiras constitui processo complexo, que merece atenção especial do professor, por exigir importantes reflexões de natureza teórica em relação a elementos subjacentes e a decisões sobre ações pedagógicas. Neste trabalho, abordamos tais elementos e apresentamos uma proposta de representação da constituição da aula. Para tanto, nos apoiamos teoricamente em autores que versam sobre planejamento de cursos (Barbirato e Silva, 2018BARBIRATO, Rita de Cássia e SILVA, Vera Lúcia Teixeira da. 2018. Planejamento de cursos de línguas: traçando rotas, explorando caminhos. Campinas: Editora Pontes , 2018. 206p.), de aulas (Rozenfeld e Viana, 2006ROZENFELD, Cibele Cecilio de Faria e VIANA, Nelson. 2006. Planejamento de aula: uma reflexão sobre o papel do livro didático e as fases da aula. Anais do II Congresso ABRAPA, 2006. Disponível em: Disponível em: http://www.abrapa.org.br/cd/npdfs/Rotzenfeld-Viana.pdf
. Acesso em 3/07/2019.
http://www.abrapa.org.br/cd/npdfs/Rotzen...
e Almeida Filho, 1993/2008ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. 1993/2008. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Editora Pontes.75p. ; 2012ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. 2012. Quatro estações no ensino de línguas. Campinas: Editora Pontes . 130p.), sobre Letramento Crítico (Cope; Kalantzis, 2000COPE, Bill; KALANTZIS, Mary (ed.). 2000. Multiliteracies: Literacy Learning and the Design of Social Futures. Routledge: Psychology Press. 350p.) e Multiletramentos (Rojo e Moura, 2012ROJO, Roxane e MOURA, Eduardo. 2012. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola. 264p.). Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar reflexões teóricas acerca de conceitos pertinentes para a prática de ensino de língua estrangeira e de propor uma estrutura de aula, visando contribuir para ações docentes, tanto de professores de línguas em formação inicial quanto continuada.
Palavras-chave:
ensino de línguas estrangeiras; planejamento de aulas; multiletramentos, letramento crítico