Este texto pretende apresentar algumas reflexões sobre as aplicações da gramática sistêmico-funcional no campo do ensino de línguas. Dois são os pontos de partida que deflagram a discussão: será considerada, primeiramente, a sugestão de Halliday (1985: xxix) para que se aplique a lingüística no auxílio ao aprendizado de línguas materna e estrangeira. Associada a tal sugestão está a visão de linguagem da lingüística sistêmico-funcional a partir da relação indissociável entre as estruturas gramaticais que os usuários selecionam ao utilizarem a linguagem e as variáveis do contexto de cultura e de situação em que estão inseridos ao usarem a linguagem. As experiências pretendem servir como ponto de partida para a discussão de questões relacionadas a diferentes aspectos que emergem das práticas pedagógicas, dentre eles: os significados construídos em diferentes contextos educacionais latino-americanos, como os profissionais de ensino têm aplicado os conceitos sistêmico-funcionais, os problemas advindos dessas práticas, as soluções propostas, aspectos que devem ser considerados na implementação de um projeto didático-pedagógico de base sistêmico-funcional, dentre outras questões que emergem de tais práticas.
Gramática Sistêmico-Funcional (GSF); ensino de línguas; América Latina