Este artigo faz um revisão dos problemas da concepção determinista e preditiva da mudança lingüística iniciada pelos lingüistas do séc. XIX e mostra que tal visão ainda está presente em muitas análises propostas por linguistas do séc. Como alternativa a essa concepcção, o artigo discute uma abordagem nos moldes de Niyogi e Berwick (1997), de acordo com a qual tendências de longo prazo surgem em função da arquitetura da GU e do procedimento de aquisição, e da maneira como as populações de falantes se comportam.
Lingüística Histórica; Mudança Lingüística; Aquisição de Linguagem; Sistemas Dinâmicos