Esse artigo analiza sujeitos preverbais manifestos, comparando o português do Brasil com (outras) línguas de sujeitos nulos. O artigo investiga propriedades sintáticas e semânticas, incluindo pronomes resumptivos, elipse, quantificadores e escopo, ligação de variáveis, restrições de ordem, distinções pronominais, violações de minimalidade, nomes sem determinantes, e definitude. Concluo que esses sujeitos preverbais podem realizar-se tanto em posição argumental (especificador do sintagma flexional ou temporal) quanto em posições não-argumentais (posições de tópico), com a possibilidade de os dois tipos de posições serem preenchidos pelo sujeito na mesma oração, incorporando propriedades que são tidas como não ocorrendo juntas em outras línguas.
Português; minimalismo; sujeitos; sintaxe comparativa