Este estudo apresenta e discute algumas concepções "lingüísticas" sobre a língua de sinais circulantes no período que denominamos modernidade a partir, principalmente, de dois textos: de um livro, escrito por um tipógrafo surdo, publicado em Paris em 1779, e de um ensaio assinado por um professor, também surdo, escrito em 1840. O objetivo da presente reflexão é mostrar a similaridade de algumas colocações, realizadas por eles, com certos conceitos e preconceitos ainda existentes sobre o que seja, do ponto de vista lingüístico, o que genericamente se denomina "língua de sinais". Considerações sobre seu papel na educação de pessoas surdas também serão realizadas, e projetadas para o presente, a partir daqueles mesmos textos.
Língua de Sinais; Educação de Surdos; Filosofia da Linguagem; Educação