O presente estudo busca identificar as possíveis causas do insucesso das políticas de justiça transicional no Brasil em construir uma consciência coletiva sobre as atrocidades da Ditadura Civil-Militar de 1964, redundando na ascensão do ultraconservadorismo ao comando do país e na ameaça de uma iminente ruptura democrática. Através de revisão bibliográfica, exploraram-se os principais legados do período de exceção que geraram obstáculos ao avanço da justiça transicional no Brasil e resultaram na ascensão do ultraconservadorismo no país, tendo em comum a evidência da manutenção dos interesses de grupos ligados à Ditadura Civil-Militar.
Palavras-chave:
Justiça de transição; ditadura; memória; verdade; justiça