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The Force of Grace, the Grace of Force: Joking Critique of Figures of ‘Urban Violence’ on the Covers of a Tabloid Newspaper as the ‘Violentization’ of Public Discourse1 1 This article contains findings from the research projects O Moralismo Ostentatório: Um Estudo do Papel da Crítica Acusatorial nos Mundos Público e Privado, financed by CNPq, through a research productivity grant (process 312417/2018-7) and Moralismo Ostentatório e Violência: Um Estudo do Papel da Crítica Acusatorial na 'Violentização' dos Discursos no Rio de Janeiro, financed by Faperj through its Young Scientist of Our State grant (process E26/202.756/2019). I thank the undergraduate students Diogo Grieco and Julia Vilela for their collaboration during the first phase and, in the final phase, Gustavo de Queiroz and Lucas Cardoso Carvalho for their invaluable assistance in collecting and classifying the newspaper cover pages. I also thank the debaters at the 6th International Seminar on Violence and Democracy, especially Maria Stela Grossi Porto, and the reviewers of Dilemas for observations that contributed greatly to the final version of this text. Finally, my thanks to the editors of Meia Hora for providing access to the file of newspaper covers for the research and for their permission to reproduce the material.

O objetivo de A força da graça, a graça da força: A crítica jocosa aos personagens da ‘violência urbana’ nas capas de um jornal popular como ‘violentização’ da fala pública é analisar como um conjunto de representações sobre a violência urbana no Rio de Janeiro se desdobra em críticas jocosas públicas. Isso é feito por meio de um estudo de cerca de 2400 capas do jornal popular Meia Hora, notório por sua apresentação jocosa das notícias, no período entre 2011 e 2017, correspondente a uma rotinização estabelecida por conta das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A análise mostrou como a ridicularização operada na crítica jocosa expressa representações sobre três figuras centrais no cenário da violência urbana fluminense: o bandido, o policial e o próprio Rio de Janeiro como ordem social.

Palavras-chave:
graça; crítica jocosa; violência urbana; Meia Hora; jornal popular


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