Por meio de um trabalho de campo com pessoas assistidas por um núcleo que oferece apoio a parentes de vítimas de trânsito; policiais militares afastados do trabalho nas ruas devido a problemas físicos e psicológicos; e pessoas que se tornaram cadeirantes devido a acidentes, e agora treinam em um projeto voltado ao esporte, analisa-se suas lembranças de dor e a pujança dessas na efetivação de ações presentes. Variações do self: A continuidade da vida após o contato com a morte violenta discute como essas pessoas lidam com mudanças em seus “esquemas de relevância”, suas relações com terceiros, ambientes e objetos, o que indica profundas mudanças em si mesmas após o (e devido ao) contato com a morte. Destaco como as distintas concepções de self são geridas pelos estudados na tentativa de dar coerência a si mesmos e de estabilizar suas emoções.
Palavras-chave:
memória; self; violência; pragmatismo; efetivação