RESUMO
Este artigo analisa experiências juvenis diante de esforços de governança criminal nas periferias de Maceió, em Alagoas, e Belo Horizonte, em Minas Gerais. Partimos de experiências de jovens não envolvidos para evidenciar que estar fora do crime não é estar fora do mundo do crime, uma vez que suas vidas são atravessadas por regimes morais e de justiça de grupos criminais nos territórios onde vivem e circulam. Argumentamos que a instabilidade das dinâmicas criminais em periferias de Maceió e Belo Horizonte faz da guerra uma forma de relação central que atravessa relações de parentesco, amorosas, de vizinhança, amizades de infância, torcidas organizadas.
Palavras-chave:
governança criminal; juventude; guerra; Maceió; Belo Horizonte