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GENÉTICA DA DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL MONOGÊNICA

RESUMO

Cerca de 10-15% dos pacientes diagnosticados com demência frontotemporal (FDFT) têm uma história familiar positiva para DFT com um padrão de herança autossômico dominante. Desde a identificação de mutações em MAPT(proteína tau associada a microtúbulos), em 1998, mais de 10 outros genes já foram associados a doenças do espectro da DFT, que são discutidas nesta revisão. Junto com MAPT, mutações em GRN(progranulina) e C9orf72( chromosome 9 open reading frame 72) são as mais comumente identificadas em casuísticas de DFT. A associação de DFT com doença do neurónio motor (DNM) pode ser causada por mutações em C9orf72e outros genes, tais como TARDBP( TAR DNA-binding protein), FUS( fused in sarcoma), UBQLN2(ubiquilina 2) e outros genes. Proteinopatia multissistêmica é um fenótipo complexo que inclui DFT, doença de Paget óssea, miopatia com corpúsculos de inclusão e DNM, e pode ser devida a mutações em VCP( valosin containing protein) e outros genes recentemente identificados.

Palavras-chave:
degeneração lobar frontotemporal; demência frontotemporal; genética; esclerose amiotrófica lateral

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