RESUMO
A ansiedade matemática (AM) pode ser definida como sentimento de tensão e ansiedade ao se manipular estímulos numéricos. O comportamento de esquiva, típico da ansiedade, impede que a criança treine matemática, prejudicando seu desempenho. A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem com evidências robustas de eficácia no tratamento da ansiedade e, ao longo do tempo, diversos protocolos de intervenção foram desenvolvidos para esse distúrbio. Um protocolo infantil conhecido por sua eficácia é o Coping Cat, o qual inspirou a elaboração da intervenção para AM do presente estudo. N. L., 11 anos, foi classificada como superior em uma escala de AM. Após 12 sessões de intervenção individuais, ela alcançou escores médios na mesma escala. As técnicas utilizadas foram psicoeducação, respiração diafragmática, relaxamento, reestruturação cognitiva, treinamento de resolução de problemas e exposição.
Palavras-chave:
terapia cognitivo-comportamental; matemática; ansiedade; criança; escola; aprendizagem