Resumo
Os inibidores das colinesterases estão entre as principais drogas aprovadas para tratamento da doença de Alzheimer (DA). Rivastigmina na forma de adesivo transdérmico é um método alternativo de liberação e pode fornecer uma maior aderância ao tratamento.
Objetivos:
Conduzir uma abordagem preliminar dos efeitos neurocognitivos e biológicos da rivastigmina oral e transdérmica em pacientes com DA e identificar um potencial marcador biológico e demonstrar uma possível relação entre níveis de esterases e escores de comportamento de pacientes com DA.
Métodos:
Quarenta pacientes com DA com inibidores de colinesterases foram avaliados usando o MEEM e o INP e colhidas amostras para determinar seus níveis séricos de AChE e BuChE por 180 dias.
Resultados:
As diferenças obtidas entre as formas oral e transdérmica, avaliadas pelo MEEM e INP não diferiram em três ocasiões (0, 90 e 180 dias). Todavia, os níveis de BuChE no grupo transdérmico diferiu significativamente (p<0.0004) comparados ao grupo de administração oral em 90 dias.
Conclusão:
O uso do tartarato de rivastigmina, forma transdérmica reduziu significativamente os níveis de BuChE nos pacientes estudados com DA.
Palavras-chave:
doença de Alzheimer; rivastigmina; acetilcolina; Mini Exame do Estado Mental; Inventário Neuropsiquiátrico; esterases.