Resumo
Objetivos:
O presente estudo visou caracterizar o grau de satisfação geral com a vida e o grau de satisfação referenciada a quatro domínios: saúde, capacidade física, capacidade mental e envolvimento social; conhecer as características dos autorrelatos dos inscritos no programa em relação ao próprio bem-estar psicológico, focando as dimensões: autonomia, crescimento pessoal, domínio, relações positivas com os outros, propósito, autoaceitação e geratividade; analisar a influência do tempo no nível de bem-estar.
Método:
Participaram do estudo 140 idosos frequentadores de uma Universidade Aberta à Terceira Idade. Utilizou-se uma Escala de Satisfação Geral Com a Vida e outra de Desenvolvimento Pessoal (com seis subescalas de bem-estar psicológico). Para comparação das variáveis contínuas entre os dois grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para analisar a relação entre as variáveis numéricas foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Para avaliar a consistência interna dos instrumentos escalares foi calculado o coeficiente alpha de Cronbach.
Resultados:
Os dados revelaram que os participantes que frequentavam a Universidade Aberta à Terceira Idade há seis meses ou mais estavam altamente satisfeitos com a vida e com índices de ajustamento psicológicos superiores com relação aos que ingressaram atualmente na instituição estudada.
Conclusão:
Os resultados confirmaram os efeitos positivos da educação permanente para o bem-estar dos idosos e para um envelhecimento bem-sucedido.
Palavras-chave:
educação permanente; bem-estar subjetivo; bem-estar psicológico; senso de ajustamento psicológico