Resumo
Embora a prevalência de transtornos depressivos entre idosos seja menor do que entre a população mais jovem, a presença de sintomas significativos de depressão é frequente nesse grupo. Estudos documentam que a participação em atividades sociais, educacionais e de lazer se relacionam com a diminuição de sintomas depressivos nessa população.
Objetivo:
Este estudo examinou a prevalência de sintomas depressivos entre idosos participantes de uma Universidade Aberta para a Terceira Idade, tendo como referencial o tempo de participação.
Métodos:
O estudo teve um delineamento transversal, com a participação de 95,2% (n=184) do total dos inscritos no primeiro semestre de 2010 nas atividades da Universidade Aberta à Terceira Idade da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Todos responderam a um questionário sócio-demográfico e à Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15).
Resultados:
Observou-se a associação entre o tempo de participação superior a um semestre na Universidade da Terceira Idade e menor índice de sintomas depressivos.
Conclusão:
O tempo de participação superior a um semestre letivo associou-se com menor sintomatologia depressiva, atuando como um possível fator protetor contra a depressão.
Palavras-chave:
envelhecimento; depressão; universidade aberta à terceira idade.